A deputada Cleide Coutinho (PSB) disse nesta segunda-feira (29), na tribuna da Assembleia Legislativa — sobre o encontro que aconteceu no Estado do Piauí no dia 25, quando foi discutida a problemática dos ressarcimentos — que o Maranhão deverá tomar urgentes providências, acerca dos atendimentos aos pacientes do Maranhão no Estado vizinho.
A deputada entende que o Maranhão precisa, com urgência, construir hospitais regionais e fortalecer as macrorregiões de saúde para atender com serviços de alta complexidade. Cleide disse, ainda, que não adianta construir apenas hospitais pequenos de 20 ou 50 leitos, porque estes continuarão sem estrutura para atendimento dos casos mais complexos. “Se isso não acontecer continuaremos com o pires na mão”.
A parlamentar destacou a credibilidade e a competência dos colegas médicos do Piauí, que por sinal se igualam aos dos nossos profissionais da saúde, sendo que os piauienses possuem estruturas hospitalares compatíveis com os atendimentos que são realizados, o que infelizmente não acontece no nosso Estado, isto é, faltam-nos hospitais com estruturas adequadas.
Ao abordar as estruturas hospitalares inadequadas, Cleide citou a visita que realizou, junto com vários outros deputados, ao Hospital Estadual de Timon (Alarico Pacheco), onde só foram encontradas apenas seis crianças internadas, estando o laboratório da casa de saúde com apenas 30% da sua capacidade, porque faltam as condições para um bom atendimento. “Apesar de ser um hospital Materno Infantil, todos os recém nascidos com baixo peso são enviados para Caxias ou Teresina”, lamenta a deputada.
Cleide Continho revela que a macro região de Caxias já paga cerca de R$ 2.800.00,00 ao município de São Luis (pagos pelo FNS), para os atendimentos do serviço de alta complexidade. Entretanto, em virtude da distância o povo continua buscando socorro na cidade de Teresina o que está gerando a grande divida.
Para Cleide, a Secretaria de Saúde do Maranhão, já reconheceu a dívida de R$ 1.799.488,79. Segundo ela, a dívida deveria ser paga pela SES/MA, e o ressarcimento do que foi gasto com os nossos pacientes em Teresina, seriam pagos pelas cidades demandantes, o que seria decidido após uma reunião, que deveria acontecer entre os secretários das cidades que compõem a macro regiões e o secretario de saúdo do Maranhão, Ricardo Murad.
