A Assembleia Legislativa – a pedido do presidente da Casa, deputado Arnaldo Melo (PMDB) – aprovou, na tarde desta segunda-feira (5), moção de pesar à família do prefeito de Caxias, Humberto Coutinho e da deputada Cleide Coutinho (PSB), pelo morte, aos 101 anos, do agropecuarista Eugênio de Sá Coutinho.
O agropecuarista morreu às 17h de domingo, no Hospital Geral do município de Caxias, vítima de falência múltipla de órgãos. O sepultamento ocorreu às 11h de hoje (5), no povoado Pedreiras, onde Eugênio Coutinho nasceu, num clima de grande comoção.
Eugênio Coutinho era o patriarca da família Coutinho, pai prefeito de Caxias, Humberto Coutinho, do vice-prefeito de Matões, Edmundo Coutinho e do presidente da Câmara Municipal de Matões, Ferdinando Coutinho, e sogro da deputada estadual Cleide Coutinho (PSB).
Como político, Eugênio Coutinho teve grande influência política na historia do município de Matões. Ao lado de Lauro Barbosa e Joel Barbosa, Eugênio Coutinho foi um dos principais idealizadores da transferência, em 1947, da sede do antigo município de São José dos Matões para as margens do rio Parnaíba, onde hoje está instalada a cidade de Parnarama.
Eugênio Coutinho foi vereador, presidente da Câmara e a assumiu a prefeitura de Matões por quase dois meses. Em 1952, durante a primeira eleição do novo município de Matões, foi candidato a prefeito. Nesta eleição, saiu vitorioso João Alves de Morais (Joca Morais).
O agropecuarista Eugênio Coutinho nasceu em Matões, no 15 de novembro 1910, no povoado Pedreiras, de propriedade da família. Casou-se com Dona Carmosina Araújo Coutinho (já falecida), com quem teve oito filhos. Durante toda a vida residiu na sua fazenda, distante 42 quilômetros da sede do município de Matões.
