Eliziane denuncia transferência arbitrária de policiais militares

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Assecom/Gab.Dep.Eliziane Gama
11/10/2011 14h38

A presidente da Comissão de Direitos Humanos e das Minorias, deputada Eliziane Gama (PPS), denunciou na manhã desta terça-feira (11) a transferência arbitrária de policiais militares e bombeiros por terem reinvidicado melhorias nas condições de trabalho, salários e também pela implantação de novo código de ética e disciplina militar.
 

“Encaminharei à Comissão de Segurança a denúncia de que vários militares estão sendo transferidos de forma arbitrária sem serem levados em consideração os critérios apresentados nas Portarias. E, ao que tudo indica, essas transferências são punições por denunciar o que está acontecendo dentro do Sistema de Segurança Pública do Maranhão. Quero dizer que somos radicalmente contra qualquer punição e ação que venha cercear a liberdade de expressão”, afirmou a deputada.
 

De acordo com Eliziane Gama, somente nos últimos quatro meses, seis policiais militares e bombeiros tiveram sua lotação mudada de forma arbitrária, e um deles foi transferido para a cidade de Zé Doca, mesmo local em que um de seus irmãos foi assassinado.
 

 “Dessas transferências a do PM Nascimento, é uma das mais preocupantes, porque ele foi enviado para a cidade de Zé Doca, mesmo local em que dos seus irmãos foi assassinado depois de uma empreitada”, comentou.
 

Na tribuna a deputada defendeu a necessidade urgente de melhorias das condições de trabalho para policiais militares e bombeiros, além da importância da discussão e implantação do novo estatuto de disciplina militar.
 

Ela lembrou que a Comissão de Segurança da ALEMA já tem feito reuniões com a categoria e ainda com o Governo do Estado na tentativa de evitar paralisação e discutir o novo estatuto.
 

“Temos uma Comissão Mista formada por policiais militares e bombeiros, que têm ao longo dos últimos meses conversado com o Governo. Esta comissão tem trabalhado inclusive a questão reformulação do regime que hoje faz um norteamento da Polícia Militar e que remota desde o tempo da Ditadura Militar. Entendemos que este código precisa urgentemente de uma reformulação”, frisou.
 

 


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