Marcos Caldas defende a instalação de parque zoobotânico em SL

icone-whatsapp
Viviane Menezes / Agência Assembleia
11/10/2011 15h48

Marcos Caldas defende a instalação de parque zoobotânico em SL
Foto original


O deputado Marcos Caldas defendeu nesta terça-feira (11), em pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa, a instalação de um parque zoobotânico da capital maranhense, São Luís. A iniciativa conquistou o apoio de diversos deputados.
 
 

Marcos Caldas afirmou que já encaminhou a reivindicação à governadora Roseana Sarney (PMDB), solicitado providências no sentido de destinar uma área para a criação do parque. “Há necessidade de preservar o patrimônio natural do Estado, principalmente em razão da expansão imobiliária e do crescimento populacional registrado nos últimos anos”, justificou.
 
 

Para Marcos Caldas, o crescimento da urbanidade traz o desequilíbrio ambiental como conseqüência inevitável, pois não está aliado a atividades de recuperação de áreas degradadas. Como ponto negativo, ele destacou que a degradação ambiental exerce influência sobre fatores climáticos e ambientais.
 
 

APOIO
 
 

A iniciativa de Marcos Caldas recebeu o apoio dos deputados Bira do Pindaré (PT), Edilázio Júnior (PV), Léo Cunha (PSC) e Roberto Costa (PMDB), que apartearam o discurso do colega.
 
 

“São Luís, é uma das poucas capitais do Brasil que não tem um Parque Zoobotânico”, disse Bira do Pindaré. Para o petista, a ausência desse espaço está privando os maranhenses de conhecerem de perto a fauna e flora que predominam no Estado.
 
 

O deputado Edilázio Júnior disse que a ausência de um parque zoobotânico em São Luís é questão cobrada pela Associação de Criadores de Animais Silvestres. “O lançamento desse projeto seria um presente pelos 400 anos de fundação de São Luís”, sugeriu.
 
 

Na visão de Edilázio Júnior, a criação de um parque pode oferecer bons serviços à comunidade sob três aspectos: preservação ambiental, lazer e redução da criação clandestina de animais silvestres.
 
 

Para Edilázio, ao presenciar a organização do local, os criadores clandestinos de animais silvestres se sentiriam estimulados doá-los, pois os bichos conviveriam em um ambiente apropriado, sob os olhos de toda sociedade.
 
 

A avaliação de Edilázio Júnior foi assinalada por Marcos Caldas, que citou ser comum ver animais silvestres abandonados e, nestes casos, quem os encontra não sabe o que fazer ou para onde levá-los. “Já pegaram um jacaré dentro da cidade de São Luís e ninguém sabia para onde levá-lo”, exemplificou.
 
 

Em outro aparte ao pronunciamento de Marcos Caldas, o deputado Léo Cunha, presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, sugeriu que o Sítio do Rangedor (unidade de preservação localizada no bairro Cohafuma) se transforme no parque zoobotânico de São Luís.
 
 

Em resposta ao colega, Marcos Caldas sugeriu que a comissão de Meio Ambiente da Casa forme uma comissão especial para estudar o melhor local na capital para a instalação do parque.
 
 

Léo Cunha também falou sobre a necessidade de popularizar a fauna e a flora predominante no Estado. “Tem muita criança que não conhece a cutia, não conhece paca, não conhece, na verdade, nenhum animal que faça parte da nossa área”, declarou.
 
 

 “São com reivindicações como essa que a gente vai conseguir realmente dar uma qualidade de vida melhor para a nossa população, para as nossas crianças”, disse o deputado Roberto Costa.
 
 

Na visão do peemedebista, o interesse por questões ambientais deve ser sempre prioritário. Ele destacou que está participando da Comissão dos 400 anos do Governo do Estado, representando a Assembleia Legislativa, e que uma das propostas da Secretaria de Estado de Meio Ambiente é a criação de um parque ambiental, que pode ser instalado na área de preservação ambiental do Itapiracó


Banner