Roberto Costa: "tarifa da Caema é uma das mais baixas do país"

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Marcelo Vieira/Agência Assembleia
12/10/2011 14h52

Roberto Costa: "tarifa da Caema é uma das mais baixas do país"
Foto original

O deputado Roberto Costa (PMDB) rebateu na sessão desta terça-feira (11) às criticas feitas pelo líder da oposição na Casa, deputado Marcelo Tavares (PSB), contra o reajuste de até 86,9% que a Caema quer aplicar nas tarifas de água e esgoto.

 

 O parlamentar defendeu o reajuste e disse que a tarifa praticada hoje pela Caema é uma das mais baratas do Brasil e está defasada. Segundo ele, enquanto a Caema cobra R$ 8.70 para 10.000 cúbicos, outros Estados cobram muito mais caro, como a COPESA de Pernambuco, onde a tarifa é de R$ 24.52 para 10.000 m³ cúbicos, quase três vezes mais que a do Maranhão.

 

Para Roberto Costa, o reajuste é necessário para melhorar a prestação de serviço da Caema e tirá-la da grave situação em que se encontra hoje.

 

Apesar de defender o reajuste, o deputado ressaltou sua preocupação com as pessoas que não estão tendo acesso à água, que é primordial na vida de qualquer cidadão, e garantiu que vai buscar respostas para os questionamentos e tentar resolver os problemas da população.

 

Roberto Costa também elogiou o trabalho realizado pela direção da Caema, que conseguiu reduzir o déficit do órgão de R$ 49 milhões para R$ 19 milhões e ainda  conseguiram aumentar a arrecadação de R$ 10 milhões, quando assumiram, para R$ 14 milhões com ações de hidrômetro, de vazamento, diminuindo os vazamentos que existem hoje na rede, então eles conseguiram aumentar para R$ 14 milhões a arrecadação.

 

Em aparte, o deputado Alexandre Almeida endossou o pronunciamento do colega. Para ele, a Caema não presta um serviço de qualidade para a população e precisa ser reestruturada. para isso tem que passar pelo reajuste.

 

“De fato tem que estruturar a companhia, o que passa, sobretudo, pelo aumento da tarifa de água. Aí esse aumento passa por uma discussão na Agência Estadual de Saneamento, pelo Conselho Estadual de Saneamento, coisa que no passado nunca se fez porque no passado se aumentava tarifa e não se discutia com a população, com o Ministério Público e com os conselhos responsáveis,” afirmou Almeida.


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