Bacelar e Stênio Resende defendem Murad de críticas da oposição

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Cláudio Brito / Agência Assembleia
26/10/2011 13h49

Bacelar e Stênio Resende defendem Murad de críticas da oposição
Foto original

 

O vice-líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Magno Bacelar (PMDB) e o líder do Bloco Parlamentar pelo Maranhão (BPM), deputado Stênio Resende (PMDB), ocuparam a tribuna da Casa nesta quarta-feira (26), para defender o secretário de Estado de saúde, deputado licenciado Ricardo Murad (PMDB), alvo de críticas do deputado Marcelo Tavares (PSB).

 

O líder da oposição reclamou que Ricardo Murad suspendeu, temporariamente, o atendimento aos servidores estaduais, no hospital de alta complexidade Carlos Macieira, no Calhau, mas contratou a fundação Bem Viver para administrar a casa de saúde, mantida com recursos do governo do Estado.

 

Para o deputado Magno Bacelar, o deputado Marcelo Tavares está batendo ma mesma tecla, para tentar ganhar espaço na mídia. O parlamentar lembra que o secretário Ricardo Murad já esteve na Assembleia, voluntariamente, para debater, durante oito horas, a saúde do Maranhão com todos os deputados.

 

Magno informou que a transferência dos serviços ambulatoriais do Hospital Carlos Macieira aconteceu porque a casa de saúde está passando por processo de reformas, para servir cada vez melhor a população do Estado do Maranhão. “Tudo isso foi esclarecido na audiência pública”, afirmou.

 

Por sua vez, o deputado Stênio Resende disse lamentar que o líder da oposição ataque o governo do Estado e a governadora Roseana Sarney (PMDB), por meio secretário de Saúde.

 

Stênio Resende observa que é preciso entender que saúde não é barato e atendimento de qualidade custa caro. “Marcelo Tavares fala em R$ 51 milhões de convênio da SES com a Bem Viver para atendimento de um ano. Só UTI no Hospital dos Servidores do Estado atende hoje em 38 Unidades de Terapia Intensiva (UTIs)”, disse.

 

HOSPITAL COM 38 UTIs   

 

Segundo o líder do BPM, o custo mensal de um hospital com 38 UTIs sai por mais de R$ 2 milhões, o que corresponde um custo mais da metade do preço de um hospital particular. ”Portanto, se diluir R$ 51 milhões, mais da metade é só para UTI. Se fossem no hospital particular, os 51 milhões eram somente para manter as 38 UTIs”, observa.

 

“Eu desafio qualquer um a conhecer o Hospital UDI, o Hospital São Domingos, e ver se a media de custo de uma UTI não é de R$ 5 mil por dia. No convênio da SES com a Bem Viver, este custo sai pior menos de R$ 2 mil por dia. O Hospital Carlos Macieira atende, também, serviços de urgência e de internação que como todos sabem, não são baratos”, afirmou.

 

Na avaliação de Stênio Resende, a suspensão da parte ambulatorial no Hospital Carlos Macieira não quer dizer que a população que necessita deste serviço vai ficar sem nenhum atendimento. “Ficou bem claro até nas palavras de Marcelo Tavares, que a população será atendida nas unidades prestadoras de serviços do governo do Estado em São Luis”, assinalou.

 


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