Deputados condenam mortes em acidente na Avenida Litorânea

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Waldemar Terr
08/11/2011 15h54

Deputados condenam mortes em acidente na Avenida Litorânea
Foto original

Os deputados César Pires (PSD) e Magno Bacelar (PV) condenaram, na sessão desta terça-feira (8), as mortes de dois jovens em acidente de trânsito, no final de semana, na Avenida Litorânea, em São Luís. Primeiro a falar sobre o assunto, César Pires denunciou a truculência no trânsito e exigiu maior rigor na legislação para punir os infratores.
 

Magno Bacelar fez discurso na mesma linha e disse que não é mais possível aceitar que as pessoas morram passivamente no trânsito, por conta da imprudência e utilização de álcool pelos motoristas.

 

A crônica policial relata que uma convivência de 27 anos acabou após o trágico acidente na Avenida Litorânea, no último sábado (5), quando Solange Maria da Cruz, de 42 anos, que era casada com Osvaldo Coelho de Sousa Filho, morreu. O casal tinha dois filhos. O drama relatado pelo viúvo mostra a dor de quem perdeu uma pessoa com quem convivia há quase três décadas.

 

“Eu vim aqui para dizer que ontem eu estive visitando - e não estive na liturgia do velório por conta de viagem -, duas famílias que perderam parentes, uma a esposa, a outra, o filho. O pai, professor universitário, cujo concurso foi feito pelas minhas mãos quando eu era ainda reitor daquela universidade, o outro um amigo. Ouvi as lamúrias, as lamentações que alcançaram aquelas famílias”, contou César Pires.

 

O parlamentar disse se recordar, também, de uma situação que passou: "eu, deputado, amigo de muita gente, vi meu pai posteriormente ser atropelado por uma moto e quatro anos depois veio a falecer. Qual a pena por tudo isso: o indivíduo penalizado pela Justiça com 60 cestas básicas por mês, isso durante um ano a uma entidade que só Deus sabe”.


César Pires garantiu que o Detran recebeu 53 bafômetros e continua a sua inoperância ao não agir na cidade.
 

Magno Bacelar aproveitou para relatar que há algum tempo,  na porta do edifício onde moram os seus filhos, estava um carro com o prefeito e alguns correligionários políticos, até um cidadão que era da juventude do PT parado no sinal, quando veio um professor da Universidade embriagado, meteu o carro por cima e vitimou. O prefeito teve fraturas de costela e o jovem do PT veio a falecer. Isso, um professor da Universidade, ele vai lá, paga uma fiança, o professor estava embriagado, estava alcoolizado e naturalmente paga uma fiança e fica livre e aí? Qual é a diferença daquele professor embriagado, daquele traficante que matou o jornalista, um cara que estava prestando o seu serviço?”.


Todos os parlamentares que se manifestaram pediram rigor na legislação para evitar novas vítimas.


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