Raimundo Cutrim defende reajuste para militares e bombeiros

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Waldemar Têrr / Agência Assembleia
10/11/2011 15h25

Raimundo Cutrim defende reajuste para militares e bombeiros
Foto original

O deputado Raimundo Cutrim (PSD) defendeu, na sessão desta quina-feira (10), reajuste para os policiais militares e bombeiros, na mesma linha do concedido às demais categorias. Cutrim disse que a paralisação dos militares e bombeiros foi um ato de desespero tendo em vista terem sidos discriminados pelo Governo do Estado. “Ora, a partir do momento em que houve um reajuste no subsídio dos policiais civis, agentes penitenciários e inspetores num percentual de 14% para os delegados, 10% para os agentes e 28,92% para os agentes penitenciários no subsídio e os policiais militares não tiveram nada?”, questionou.

 

Raimundo Cutrim afirmou que o reajuste para os militares e bombeiros não ocorreu por “falta de comando da cabeça do sistema, porque se o sistema tivesse comando evidentemente levaria à governadora os dados, apontando que se não dá para reajustar todos ou não dá para nenhum.

 

“Então se deu para a Polícia Civil, deu para a Penitenciária e por que excluir os policiais militares e Corpo de Bombeiros. Então evidentemente se o secretário tivesse comando e tivesse pulso ia à governadora dizer não deu para ninguém porque não tinha nenhum problema, ou vamos dar 10% para todos e é assim que se age no Sistema de Segurança Pública, não discriminando uma classe”, afirmou.

 

De acordo com Raimundo Cutrim, atualmente existem na Polícia Militar um efetivo de 7.547 homens da ativa e contou que houve uma reunião antes desse fato com alguns coronéis e alguns comandantes de Batalhão onde o secretário disse que não ia ter nenhum aumento para nenhuma categoria, nem para a Polícia Militar e nem para o Corpo de Bombeiros.

 

“Mas eu conversei agora esta semana com o doutor Luís Fernando e ele me dizia que vai ter uma reforma para que possa equilibrar tanto a Polícia Civil, como o Corpo de Bombeiros bem como os militares, que já estão trabalhando, para que possam ficar de certa forma equiparado”, revelou.

 

“O Sistema de Segurança Pública tem que ser leal em seu dever constitucional ao governo do Estado do Maranhão, que hoje é a governadora Roseana Sarney. Mas eu queria também dizer que temos um Projeto de Lei n.º 279/2011 para ser votado, que acrescenta o inciso X do artigo 36, da Lei n.º 6.513, de 30 de novembro de 2005, que dispõe sobre o Estatuto dos Policiais Militares do Estado do Maranhão”, conta.

 

Raimundo Cutrim disse que a governadora foi novamente induzida a cometer um erro, com relação ao salário dos policiais, quando não incluiu os policiais militares, e também agora com “este projeto criminoso que querem colocar no Estado, que isso é uma falta de responsabilidade, que, com certeza, para querer criar mais vagas para o Tribunal de Justiça que nós não temos efetivos para isso”.

 


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