Oposição acusa governo de descumprir acordo com policiais

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Waldemar Têrr / Agências Assembleia
17/11/2011 11h20

Oposição acusa governo de descumprir acordo com policiais
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Deputados de oposição acusaram, na sessão desta quinta-feira (17), o Governo do Estado de descumprir acordo intermediado por parlamentares, que permitiria reajuste para os policiais militares e bombeiros e os livraria de qualquer punição pelo movimento por melhores condições de trabalho. O líder do Bloco Parlamentar de Oposição (BPO), Marcelo Tavares (PSB), foi o primeiro que abordou o assunto e acusou duramente o governo por haver recuado na pretensão.

 

Marcelo Tavares afirmou que o jornalista Marco D’Eça colocou em seu blog com todas as letras: “Governo não dará tratamento especial a policiais militares na política salarial” e anuncia também que “o governo Roseana Sarney decidiu que a política salarial de policiais e bombeiros militares seguirá no bojo de um projeto geral para todo o funcionalismo”.

 

Depois falaram do mesmo assunto, dando apoio aos militares e bombeiros, os deputados Neto Evangelista (PSDB), Eliziane Gama (PPS) e Carlos Amorim (PDT). Este criticou a punição aos militares e bombeiros, por haverem participado do movimento em defesa de melhores condições de trabalho e reajuste salarial.

 

Amorim contou detalhes do acordo e disse que dele, além de vários deputados, participaram o governador em exercício e o secretário de Segurança Pública, Aloísio Mendes. O pedetista fez um apelo para que o governo reveja as punições e dialogue com os bombeiros e militares.

 

Marcelo Tavares voltou ao assunto e denunciou que a governadora Roseana Sarney não vai honrar o acordo firmado pelo líder do governo, Manoel Ribeiro (PTB) e pelo próprio presidente da Assembleia. Arnaldo Melo (PMDB). Disse ainda que “cercado por garantias jurídicas o governo não vai mais tolerar movimentos como a inusitada greve militar e punirá os insurgentes com rigor”.

 

Marcelo Tavares garantiu que a oposição não insuflou ninguém e que os governistas negociaram com os militares e bombeiros um acordo que permitiria reposição salarial das duas categorias em troca da suspensão do movimento, puxados por eles.

 

Neto Evangelista disse que a oposição não pode permitir que o acordo não seja respeitado, uma vez que os policiais militares e bombeiros estão com os salários defasados.

 

Já a deputada Eliziane Gama (PPS) manifestou apoio irrestrito às declarações dos colegas de oposição e assegurou que os militares e bombeiros precisam ser prestigiados e de condições dignas de trabalho, para oferecer melhor segurança à população.

 


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