Policiais e bombeiros podem deflagrar greve, diz Marcelo Tavares

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Claudio Brito / Agência Assembleia
22/11/2011 10h30

Policiais e bombeiros podem deflagrar greve, diz Marcelo Tavares
Foto original

 

O líder do Bloco de Oposição na Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Tavares (PSB) revelou nesta terça-feira (22) que a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiro do Maranhão ameaçam entrar em greve a partir da próxima quinta-feira (24). Amanhã, quarta-feira (23), a categoria deve realizar uma assembléia-geral para deliberar sobre o movimento.

 

Segundo Marcelo, a ameaça de greve foi feita durante reunião realizada na última segunda-feira (21), na Sala de Comissões da Assembleia, com lideranças do movimento. Participaram também da reunião o presidente da Comissão de Segurança da Assembleia, deputado Zé Carlos (PT) e a deputada Cleide Coutinho (PSB).

 

O parlamentar informou que o clima é o pior possível, pois policiais militares e bombeiros se mostraram muito inquietos, porque até o momento o governo do Estado ainda não apresentou nenhuma proposta concreta, para atender as reivindicações da categoria.

 

Na avaliação de Tavares, a provável paralisação dos policiais e bombeiros não atinge a governadora Roseana Sarney (PMDB), mas toda a população do Maranhão, que vai viver momentos de pânico, por causa da insegurança provocada por uma provável greve da categoria.

 

Marcelo garante que a oposição é solidária ao movimento dos policiais e bombeiros, porque entende que a reivindicação das categorias é justa. “Torcemos para que o governo do Estado tenha bom senso, inicie e processo de negociação com os policiais e bombeiros e não haja nenhuma paralisação”, afirmou.  

 

ENTENDIMENTO

 

Por outro lado, o presidente da Comissão de Segurança da Assembleia, deputado Zé Carlos (PT) defende um imediato entendimento entre o governo do Estado e os policiais e  bombeiros, para evitar uma provável greve das categorias, que com certeza penalizará a população.

 

Para Zé Carlos, as reivindicações dos policiais e bombeiros são justas, porque a categoria não tem precisão de reajuste salarial para este ano. Segundo o deputado, a categoria está disposta negociar o reajuste escalonado. “Espero que o governo seja sensível, atenda aos policiais e evite a greve”, disse.    

 


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