O deputado Rigo Teles (PV) ocupou a tribuna da Assembleia nesta terça-feira (22), para cobrar o cumprimento de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado no dia 22 de setembro, entre a Comissão de Assuntos Econômicos da Casa e as operadores de telefonia celular OI, Vivo e Claro, durante audiência pública realizada na cidade de Barra do Corda.
Pelo TAC, as empresas de telefonia tinham um prazo, que encerrou hoje (22), para solucionar os graves problemas provocados pela precariedade na prestação de serviços na maioria dos municípios das regiões Central e Centro Sul do Estado do Maranhão, principalmente em Barra do Corda, Presidente Dutra e Fernando Falcão.
Para Rigo, apesar de ter expirado o prazo para solucionarem os problemas, até o momento a situação continua a mesma. Teles entende que o descaso das operadoras de telefonia não desmoraliza a Comissão de Assuntos Econômicos, mas a própria Assembleia, representada pelo presidente Arnaldo Melo (PMDB), que deve tomar uma posição sobre o assunto.
O parlamentar propôs que a Assembleia Legislativa promova uma nova audiência pública, por meio da comissão de Assuntos Econômicos da Casa, e convide as operadoras de telefonia a comparecerem na Casa. “É preciso encontrar uma solução para milhares de reclamações contra essas empresas”, apela.
Em aparte, os deputados Carlinhos Amorim (PDT) e Jota Pinto (PR) parabenizaram o deputado Rigo Teles pelo pronunciamento. Ambos acham que as operadoras de telefonia móvel estão afrontando o poder Legislativo, por não cumprirem o termo de ajustamento de conduta, que previa a solução dos problemas causados a todos os usuários em sessenta dias.
DESCASO DA TIM
Também estavam presentes na audiência pública os deputados Carlinhos Amorim (PDT), Leo Cunha (PMDB), o prefeito de Barra do Corda, Manoel Mariano de Souza, o “Nenzim”, o prefeito de Fernando Falcão, Moacir, representantes da Anatel, do Executivo, do Judiciário e de toda sociedade civil organizada.
Para Rigo Teles, a grande reclamação dos presentes foi o descaso da operadora TIM, que apesar de ter sido convidada a comparecer na audiência não marcou presença nem mandou representante para justificar reclamações sobre a péssima qualidade na prestação de serviço da empresa.
