Diversos deputados da bancada governista prestaram homenagem, na sessão desta terça-feira (22), ao maranhense e presidente do Senado, José Sarney (PMDB), e destacaram também a homenagem que a Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema) fez ao senador pelos serviços já prestados ao Estado.
O deputado Stênio Rezende (PMDB), líder do Bloco Parlamentar pelo Maranhão (BPM), foi o primeiro que registrou a honraria a Sarney, que exerce o mandato de senador pelo Amapá, e em seguida o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Tatá Milhomem (PSD), ampliou, no grande expediente, com o apoio de outros colegas parlamentares, as homenagens ao presidente do Senado, que também já foi deputado federal, governador e senador pelo Maranhão.
Stênio Rezende contou que a homenagem a Sarney aconteceu nesta segunda-feira, durante as comemorações dos 43 anos de fundação da Fiema e o deputado estadual fez questão parabenizar a entidade pela “pela brilhante homenagem que fez ao presidente José Sarney, que na solenidade deu uma grande aula para todos que ali se encontravam a respeito da história política e econômica do nosso Estado”.
Destacou também “o brilhante pronunciamento feito pelo senador”, semelhante à homenagem prestada pelo deputado estadual Magno Bacelar (PV) em seguida.
O parlamentar do PV aproveitou a oportunidade para fazer “um relato do grande acontecimento em homenagem aos 43 anos da Fiema, que tem feito o seu papel no Estado gerando emprego e renda”, e que o evento foi bastante participativo, com a presença de inúmeros deputados, na homenagem ao senador José Sarney.
“Na oportunidade, houve um grande homenageado, o presidente do Congresso Nacional, José Sarney, e a oportunidade de ter o conhecimento, através da apresentação do presidente do Congresso, que já foi presidente da República, deputado federal, senador pelo Maranhão e governador, que fez revelações que eu, como maranhense, não conhecia”, confessou.
Em seguida foi a vez do deputado Tatá Milhomem ampliar a homenagem, num longo pronunciamento sobre o mesmo assunto, no grande expediente, com apartes até de parlamentares de oposição, e citando vários fatos históricos nos quais Sarney foi protagonista em 50 anos de vida pública.
Milhomem contou que participou também das festividades, coordenadas pelo presidente da Fiema, Edilson Baldez. “O presidente José Sarney, justamente homenageado na ocasião, por modéstia deixou de falar, e talvez pelo tempo, algumas coisas com relação ao Maranhão. Até porque são muito cumpridos todos os relatos. Mas eu ouvi os seus relatos a respeito da pobreza do Maranhão. “Pobreza” entre aspas, porque isso se refere ao passado e não ao presente e, aliás, ele fez ver isso quando falou das terras péssimas do Maranhão, mas falou também das riquezas do subsolo”, afirmou.
Tatá Milhomem repetiu alguns dos relatos do senador Jose Sarney, que ao assumir o governo, em 65, o Estado era bastante pobre. “Não existia nada, comunicação nenhuma em qualquer sentido, colégios tinham os colégios do Estado, Colégio Santa Teresa, Colégio Ateneu Teixeira Mendes e parece que só. E ele falou de Universidade, tinha nada, tinha apenas uma Faculdade de Direito, uma Faculdade de Serviço Social e uma Faculdade de Farmácia e Odontologia. Então nós vivíamos em uma época e em ocasião eu disse para ele; em uma época muito boa, porque era fácil de andar nas ruas, mas a pobreza era a olhos vistos”, contou.
Os deputados Stênio Rezende (PMDB), André Fufuca (PSDB), Magno Bacelar (PV) e Hélio Soares (PP) fizeram apartes para enaltecer o discurso do colega Tatá Milhomem e também a importância da figura política de José Sarney para o crescimento do Maranhão. Até o líder do Bloco Parlamentar de Oposição (BPO), Marcelo Tavares (PSB), apesar de haver criticado Sarney, fez aparte ao discurso de Milhomem.
