Policiais decidem ficar acampados até a votação do orçamento

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Viviane Menezes / Agência Assembleia
23/11/2011 23h54

 

 

Policias militares e bombeiros ocuparam, na noite desta quarta-feira (23), o pátio da Assembleia Legislativa. O protesto iniciou por volta das 21h — após uma assembleia-geral que decidiu a favor da greve — e é uma forma de pressionar o governo do Estado a atender as reivindicações das corporações antes da votação do Orçamento do Estado para 2012. É a primeira vez que essas corporações declaram greve no Estado do Maranhão.

 

A Assembleia Legislativa vem atuando como mediadora nas negociações entre Governo do Estado, Polícia Militar e Corpo Bombeiros ao longo deste ano. No último encontro entre parlamentares e policiais na Assembleia, no dia 8 de novembro, havia um indicativo de greve, que foi suspenso mediante o compromisso dos deputados de sentarem à mesa com o Poder Executivo.

 

Após a reunião no Gabinete da Presidência, uma comissão de deputados foi até o Palácio dos Leões para uma audiência com o governador em exercício Washington Oliveira, em busca de um acordo viável para as duas partes. Como não obtiveram resposta até hoje, o policiais decidiram pela greve.

 

REIVINDICAÇÕES

O que querem os policiais e bombeiros

 

1 – Reposição das perdas salariais de 2009 a 2011; 30% mais TR (inflação acumulada do ano anterior) em cada ano de 2012 a 2015 previsto no PPA (proposta Plurianual); Cumprimento do Escalonamento transitado e julgado na 4ª. Vara de Fazenda;

 

2 – Fim do Regulamento Disciplinar do Exército (RDE) e implantação do Código de ética Profissional dos Policiais e Bombeiros Militares;

 

3 – Modificação dos critérios de promoção e reoorganização do quadro de oficiais e oficiais especialistas com o quadro de oficiais técnico complementar (QOTC);

 

4 – Definição da jornada de trabalho em 44 horas semanais, adicional noturno e pagamento da hora extra;

 

5 – Anistia a todos os participantes do movimento reivindicatório, inclusive as lideranças do movimento;

 

6 – Eleição do Comandante Geral da PM/BM em uma lista tríplice;

 

7 – Criação de uma comissão permanente de negociação, com a participação de todas as entidades militares.

 

 


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