Deputados vão negociar com militares o fim da paralisação

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Claudio Brito / Agência Assembleia
24/11/2011 08h46

 

A Assembleia Legislativa do Maranhão — por meio de uma comissão de deputados da Comissão de Segurança — vai se reunir, nas próximas horas, na Presidência da Casa, com o comando de greve dos policiais militares e bombeiros, para encontrar uma solução que solucione o impasse entre o movimento grevista e o governo do Estado.

 

Foi o que anunciou agora há pouco o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), ao chegar no prédio da Casa, para intermediar a pauta de reivindicação dos grevistas com o governo do Estado. Segundo Melo, até o momento o governo ainda não apresentou uma proposta para acabar com greve.

 

Para o deputado Bira do Pindaré (PT), o primeiro a manter contato com comando dos grevistas, a expectativa é que durante a reunião na presidência da Casa, seja encontrada uma forma de acabar com o movimento grevista que prejudica, sobretudo, toda a população do Estado do Maranhão.

 

O petista informa que os policiais militares e bombeiros reivindicam apenas reajuste salarial e melhores condições de trabalho. “Os grevista querem apenas a recomposição de salários, o que é possível para o governo. Torço pelo entendimento e para uma solução para acabar com a greve”, disse.

 

Por outro lado um dos líderes do movimento grevista, o cabo Campos, deixou claro que o a greve é pacífica e já atinge, também, comandos da PM e dos Bombeiros localizados nos municípios de Imperatriz, Bacabal, Timon, Pinheiro, Caxias, Barra do Corda e outros.

 

Na avaliação do cabo Campos, o sistema de segurança pública do Maranhão faliu. “Não somos apenas nós que estamos insatisfeitos com a política salarial do governo do Estado. A Polícia Civil e os agentes penitenciários também vão entrar em greve, por melhores salários e condições de trabalho”, afirmou.

 

No momento, os policiais e bombeiros permanecem acampados nas dependências do prédio da Assembleia. Prometem que vão sair apenas quando for encontrada uma solução para atender suas reivindicações. Até o agora não foi registrado nenhum problema grave.

 


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