Na manhã desta quarta-feira (30), o deputado Alexandre Almeida (PSD) participou do programa “Ponto Final” apresentado pelo jornalista Roberto Fernandes, na Rádio Mirante AM.
Durante a entrevista, o parlamentar falou sobre a greve dos policiais militares e bombeiros. Segundo Almeida, a Polícia Militar do Maranhão é a sétima no ranking geral de melhores salários e a quinta colocada quando o Salário Refeição, de R$ 250, é agregado, chegando ainda a ser a quarta mais bem paga do Brasil quando são retiradas das planilhas as duas unidades da federação onde as PMs são pagas com recursos da União, a do Distrito Federal e a do Amapá.
Alexandre Almeida lembrou que, ao assumir o governo, em maio de 2009, a governadora Roseana Sarney encontrou um quadro caótico. “O salário dos policiais naquela época era um dos piores do país, não existiam viaturas, e as únicas que rodavam eram carros alugados, completamente inadequados para as missões de patrulhamento”, disse o deputado.
O parlamentar destacou que com Roseana Sarney no governo, a PM foi reaparelhada, foram compradas 700 viaturas equipadas para atender as necessidades da corporação, além de armamentos e outros itens necessários ao desenvolvimento da atividade policial.
“Em termos salariais, a governadora extinguiu a Lei do Cão, e concedeu um reajuste de cerca de 30% a categoria, além de ter garantido outras vantagens, como a diminuição do tempo de serviço, de 10 para 5 anos, para as promoções de carreira”, ressaltou Alexandre Almeida.
Em relação ao movimento, o deputado enfatizou a boa vontade do governo em dialogar com as categorias. Informou ainda, que o governo está formatando um plano amplo de melhorias não somente para os policiais, mas para todos os servidores estaduais.
“O que é preciso que se entenda é que um plano que venha atender de fato todos os servidores não pode ser construído da noite para o dia, mas esse plano é fato, tanto que o mesmo já tem rubrica no orçamento de 2012”, afirmou o parlamentar.
“Assim, o que nós esperamos é que haja, o quanto antes, um entendimento para que se chegue a um consenso que ponha fim a essa greve, para que a sociedade, e os próprios policiais, possam retornar à normalidade”, finalizou Alexandre Almeida.
