Bacelar e Pires rechaçam envolvimento do governo em propina

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Ribamar Santana / Agência Assembleia
07/12/2011 15h18

Bacelar e Pires rechaçam envolvimento do governo em propina
Foto original

 

Os deputado Magno Bacelar (PV) e César Pires (DEM), rechaçaram, na sessão desta quarta-feira (7), a proposta do Bloco de Oposição de envolver o governo do Estado, nas pessoas da governadora Roseana e do secretário-chefe da Casa Civil, Luís Fernando, nas investigações sobre a denúncia envolvendo barganha de deputados com empreiteiros, divulgada recentemente na mídia. Ambos entendem ser descabida a proposta.

 

Segundo Magno Bacelar, a Oposição tenta, a todo custo, jogar a população contra o governo e afirmou tratar-se de uma “estratégia de mídia política” do deputado Marcelo Tavares (PSB), líder do Bloco de Oposição. “Esta Casa tem todas as condições de fazer uma apuração rigorosa. Aqui nós somos a vitrine, somos a caixa de ressonância da sociedade com alto grau de responsabilidade”, defendeu.

 

Magno Bacelar entende que não há porque envolver o governo no episódio que denuncia uma suposta barganha entre deputados e empreiteiros, como propôs o deputado Marcelo Tavares ao defender que se investigue também a governadora Roseana e o chefe da Casa Civil. “A Oposição tem muito é discurso e balela”, afirmou.

 

Por sua vez, o deputado César Pires disse não enxergar nenhuma culpabilidade no chefe da Casa Civil nem na governadora Roseana pelo fato de sancionarem as leis aprovadas pela Assembleia. “Quem aprovou foi esta Casa, não o Gabinete Civil nem a governadora; quem aprovou foi esta Casa, e digo de passagem, ela aprovou por maioria; com voto do PT, com voto do DEM, com voto do PSD, com voto do PSDB”, argumentou.

 

Para César Pires, os deputados têm que primeiro enxugar seus erros, apurar seus equívocos, e se por acaso os tiver, valorizar a imagem da Assembleia junto à sociedade e, para valorizar, é preciso fazer uma “assepsia comportamental” na Casa. “Acho que só assim esta Casa pode se justificar melhor perante a sociedade”, afirmou.

 

 


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