Marcelo reafirma que CPI dos R$ 73 milhões tem cunho político

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Waldemar Têrr / Agência Assembleia
14/12/2011 11h20

Marcelo reafirma que CPI dos R$ 73 milhões tem cunho político
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O líder do Bloco Parlamentar de Oposição (BPO), Marcelo Tavares (PSB), voltou a acusar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), criada para apurar o destino dado aos R$ 73 milhões de convênio do Governo Jackson com a Prefeitura de São Luís, de possuir cunho político. O deputado disse que o viés político estaria acontecendo porque cerca de cem outros prefeitos, além do da capital, João Castelo (PSDB), também fizeram convênios com o Estado na época, mas ficaram de fora das investigações.

 

“A CPI tem sim embasamento político, porque quer escolher os investigados”, enfatizou. Marcelo Tavares afirmou que são os aliados da governadora Roseana Sarney (PMDB) que estariam ficando de fora do foco da CPI, “podendo malversar os recursos públicos”. O parlamentar do PSB acusou também os governistas de evitar investigar qualquer outro tema, sob a alegação de que a comissão estaria se desviando do foco.

 

Marcelo Tavares citou, por exemplo, que a proposta de criação de CPI para apurar o caso da do babaçu, feita pelo deputado Bira do Pindaré (PT), também foi apontada com “a finalidade de desviar o foco e nada pode investigar”. O líder do BPO garantiu que a governadora “não vai permitir nenhuma investigação, porque vamos esbarrar no pólo matricial da corrupção do Estado, que todo mundo sabe onde é”.

 

 O parlamentar socialista lembrou que apenas o deputado Tatá Milhomem (PSD) assinou a CPI e lamentou que os demais governistas não queiram investigar o caso.

 

ELEIÇÕES 2012

 

Marcelo Tavares negou também que pretenda ser candidato a vice-prefeito de São Luís pelo PSB, como vem anunciando o jornal “O Estado do Maranhão”. O deputado afirmou em tom irônico que estava avisando “o jornal do grupo Sarney” que não é candidato a vice de Castelo e que permanece como aliado incondicional do ex-deputado federal Flavio Dino (PCdoB), que vai vencer a eleição para governador em 2014, mas que em São Luis o PSB tem um pré-candidato a prefeito que é o também ex-deputado Roberto Rocha, a quem cabe decidir se se mantém no páreo.

 

Marcelo Tavares afirmou ainda que venceram os sarneisistas dentro do PSB e já está com diretório definido e pediu ao jornal que deixe de lhe promover como candidato a vice. E voltou a dizer que vai continuar denunciando “os desmandos do governo mais corrupto, irresponsável e negligente”.

 

 


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