Gerente da Caixa é nomeado secretário de Castelo, diz Costa

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Da Assecom/Gab. do Dep. Roberto Costa
19/12/2011 20h26

 O deputado estadual Roberto Costa (PMDB) denunciou nesta segunda-feira (19) que o ex-gerente-geral da Caixa Econômica Federal da Avenida Kennedy, José Soares Correia, foi nomeado como secretário-adjunto de Administração e Finanças da Secretaria Municipal de Educação (Semed). A nomeação aconteceu tempo depois da celebração dos convênios que estão sendo investigados pela “CPI dos R$ 73 milhões”.

 

Essa denúncia é um fato novo para as investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que está apurando o destino dos R$ 73,5 milhões provenientes de convênios firmados entre Prefeitura de São Luís e Governo do Estado, em 2009, para a construção do elevado da Forquilha e prolongamento da Avenida.

 

Segundo rastreamento feito mediante autorização judicial, os recursos dos convênios teriam passado das contas-convênio da Prefeitura de São Luís, no Banco do Brasil, para as contas da Prefeitura na agência da Caixa Econômica Federal da Avenida Kennedy, justamente agência na qual José Soares Correia era gerente-geral até então. Depois disso, ele recebeu a nomeação em um cargo estratégico da administração municipal de São Luís.

 

REBATENDO

 

O deputado Marcelo Tavares (PSB) fez outra denúncia, a de um vereador que afirmava ter recebido recursos e que a CPI deveria investigar todos os convênios celebrados em 2009. Roberto Costa rebateu a fala de Tavares e afirmou que o único governo em que havia sido comprovada corrupção, por meio de condenação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), era o governo no qual o colega tinha estabelecido ligação política.

 

“O deputado falou de convênios. Uma denúncia de um vereador de São Luís, que é aliado do prefeito João Castelo que ele apoia, em uma rádio. Eu mostrei pro deputado Marcelo que na história política do Maranhão o único governo que foi condenado por fraudes e convênios, foi o governo que ele participou” rebateu Roberto Costa.

 

Roberto também questionou o porquê de o colega não incluir na CPI que ele solicitava a investigação de convênios celebrados antes do ano de 2009. “Aí o deputado Marcelo sobe nessa tribuna diz que é favorável a qualquer tipo de investigação. Mas o deputado não se lembra que quando ele pediu a CPI dele, a data que ele botou foi de 2009 até hoje. Porque ele não botou antes de março de 2009 para trás? Ele não colocou porque sabia que poderia ser pego, não pessoalmente, mas o governo que ele participou.”

 

 


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