Graça Paz pede reflexão sobre deficiências na área educacional

icone-whatsapp
Agência Assembleia
08/02/2012 16h33

Graça Paz pede reflexão sobre deficiências na área educacional
Foto original

A deputada Graça Paz (PDT) analisou, na manhã desta quarta-feira (8), um estudo divulgado pela ONG Todos pela Educação, segundo o qual 3,8 milhões de crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos estavam fora da escola no Brasil, no ano de 2010. Para a deputada, este dado é muito preocupante e deve merecer reflexão de toda a sociedade.

 

De acordo com a deputada, o estudo "De Olho nas Metas" é um relatório anual cujo objetivo é acompanhar indicadores educacionais ligados às cinco metas estabelecidas pelo Todos Pela Educação para serem cumpridas até 2022. A primeira é justamente chegar ao índice de 98% ou mais das crianças e jovens de 4 a 17 anos matriculados e frequentando a escola no prazo de dez anos.

 

Apesar de a meta intermediária não ter sido alcançada, o estudo divulgado agora aponta que na última década houve um aumento de 9,2% na taxa de acesso à escola.

 

A região Norte registrou o maior aumento na frequência ao sistema de ensino, com crescimento de 14,2%, o que possibilitou o atendimento de 87,8% das crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos. A região Sudeste teve o menor avanço na década, expansão de 8%. Ainda assim, é a parte do país com maior índice de jovens matriculados, 92,7%.

 

Com o maior número de jovens em idade escolar (17,3 milhões), a região Sudeste registra o maior número de crianças e adolescentes fora da escola (1,27 milhão). Desses, 607,2 mil estão em São Paulo, estado com maior número de jovens sem estudar. Percentualmente, no entanto, apenas 7% dos paulistanos entre 4 e 17 anos não frequentam a escola.

 

Na região Norte são 579,6 mil jovens que não estão estudando. O Acre é o estado com a pior taxa de inclusão, 85%, o que representa 35 mil crianças e adolescentes fora do sistema de ensino.

 

A deputada Graça Paz observou que as taxas de acesso à pré-escola permanecem em patamares muito mais baixos que os estabelecidos pelas metas. Crianças de 4 e 5 anos têm a menor taxa de atendimento (80,1%). Na região Norte, apenas 69% das crianças que deveriam estar na pré-escola estão estudando.


Banner