César Pires e Magno Bacelar contestam críticas da oposição ao Orçamento

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Ribamar Santana / Agência Assembleia
09/02/2012 17h34

César Pires e Magno Bacelar contestam críticas da oposição ao Orçamento
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Em contraponto ao pronunciamento do deputado Rubens Júnior (PC do B), que fez uma análise comparativa dos gastos públicos do governo do Estado, referentes aos anos de 2010 e 2011, na sessão da Assembleia desta quinta-feira (09), os deputados César Pires (DEM), líder do Governo, e Magno Bacelar (PV), em apartes, justificaram os investimentos orçamentários considerados equivocados pelo parlamentar comunista.



Para Magno Bacelar, em relação à Saúde, a área de Assistência Hospitalar recebeu um tratamento prioritário em razão de, nos governos anteriores, somente ter sido dada importância à área de Atenção Básica, o que justifica ter recebido um aumento de R$ 100 milhões em 2011. Ele lembrou que, quando da votação e discussão do Orçamento de 2011, todos os deputados de Oposição votaram contra.
 

“Se quer mais dinheiro para a Educação, peça mais para a Educação, se quer mais dinheiro para Agricultura, peça dinheiro para a Agricultura. Agora votar contra, eu lamento profundamente”, argumentou o deputado Magno Bacelar, acrescentando que, hoje, todos os governos, praticamente, enfrentam dificuldades em razão da crise financeira internacional.



O deputado César Pires, por sua vez, defendeu o investimento que o governo do Estado faz no apoio ao carnaval da Escola de Samba Beija-Flor, cujo samba enredo homenageia as tradições culturais do Maranhão. “O turismo é a segunda fonte de renda do processo de trabalho no Estado, no Brasil e no mundo. Por que negar de publicizar as nossas riquezas? Como é que a sociedade lá fora vai poder compreender a importância de tudo isso se nós não publicizarmos?, comentou indagando.



De acordo com César Pires, ninguém fez mais pela Educação do que os governos Roseana dos quais ele participou. “Foram dez mil pessoas que passaram do status de nível médio para o de nível superior. Só podia fazer concurso quem tivesse nível superior. É exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). E o Maranhão não tinha o nível superior. Hoje, o governo do Estado gasta 96% de tudo o que ganha dentro da Educação, só com folha de pagamento”, argumentou.



“Não vi forma agressiva na condução das palavras do deputado Rubens Júnior. Ele fez um pronunciamento assentado dentro daquilo que ele acredita. Competirá a nós, lideranças de blocos, lideranças de governo, e aos deputados de forma isolada rebater esse modelo de crítica e o próprio conteúdo da crítica”, concluiu.


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