César Pires refuta críticas da oposição sobre pacto federativo

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Agência Assembleia
01/03/2012 16h06

César Pires refuta críticas da oposição sobre pacto federativo
Foto original

 

O líder do governo na Assembleia, deputado César Pires (DEM), usou o tempo da liderança, na sessão desta quinta-feira (1º), para refutar as críticas da oposição atribuídas à governadora Roseana Sarney (PMDB) sobre sua atuação, em Brasília, na condução do pacto federativo, que discute as relações entre a União e os Estados.

 

César classificou como equivocada a declaração do líder da oposição, deputado Marcelo Tavares (PSB), de que a governadora lidera um movimento contra a aprovação da PEC 300 no Congresso Nacional, em retaliação aos policiais militares.

 

“O que a governadora faz ali é uma união de esforços, abstraída das questões político-partidárias, até porque ali estavam também governadores dos diferentes partidos que tem assentamento nesta Casa, que pugnam pela contribuição do governo federal”, declarou, citando que o pacto federativo reuniu partidos como PSB, PSDB, PT e PMDB.

 

 César disse que o fato de uma liderança do Nordeste ter força suficiente para liderar “forças vivas do nosso país” em torno não de política, mas de uma causa maior, é merecedor de uma homenagem diferenciada e não de críticas.

 

 “Se fosse o governador de Pernambuco, V. Ex.ª estaria dizendo que era um grande líder, um estadista que estava convergindo as forças nacionais para poder superar a questão da segurança dos seus Estados”, ilustrou o líder governista.

 

Para o deputado, a afirmação de que o governo está contra a Polícia Militar é outro ponto equivocado da oposição. Ele fundamentou sua análise declarando que os problemas da segurança são amplos, não esbarram apenas no Maranhão nem se limitam ao Brasil; mas se estendem por toda América Latina.

 

“O governo pagou e paga hoje uma folha agregada de R$ 139,5 milhões aos PMs, a partir daquela greve [decretada novembro do ano passado]”, lembrou. César Pires destacou que na greve dos policiais e bombeiros militares no Maranhão, que durou dez dias, não houve nenhum excesso por parte do governo, diferente do que aconteceu no Estado da Bahia. “Lá, achincalharam a polícia, que foram chamados de bandidos, de vândalos, de marginais, coisas que não houve aqui no Maranhão”, comparou.

 

César Pires avaliou ainda a greve dos PMs como justa, tanto que contou com a compreensão do governo do Estado “dentro dos limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal e também pelos seus cofres”. Por fim, questionou: “Onde está o equívoco em tentar reunir forças[nacionais]?”.


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