Membro do CNJ concede entrevista ao programa Portal da Assembleia

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Waldemar Têrr / Agência Assembleia
02/03/2012 12h25

Membro do CNJ concede entrevista ao programa Portal da Assembleia
Foto original

 

 
O representante do Senado no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), conselheiro Bruno Dantas, falou, em entrevista ao programa Portal da Assembleia, da TV Assembleia, nesta quinta-feira (1º), sobre o papel do CNJ e a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de manter os poderes do organismo.
 
 
Dantas disse que o papel do CNJ é tornar o Judiciário mais ágil e próximo ao cidadão, aspirações, segundo ele, reveladas pela opinião pública por meio do apoio manifestado ao Conselho, durante o julgamento no STF.
 
 
De acordo com Bruno Dantas, que já foi integrante do Conselho do Ministério Público, o CNJ foi criado, há seis anos, para integrar o Poder Judiciário e a fiscalização da gestão administrativa e financeira do Judiciário. Dantas afirmou que não havia fiscalização, principalmente no Judiciário dos Estados, e estes pareciam ilhas distantes e assim era o maior ralo de desperdício do dinheiro público.
 
 
O conselheiro garantiu que, resultado de maior tomada de consciência por parte da população, foi criado o CNJ, e que, na próxima semana, o Senado vota uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) ampliando os poderes do Conselho, para garantir que não venham a acontecer novos questionamentos. 
 
 
Bruno Dantas enfatizou que a primeira missão do CNJ é dar maior transparência às ações do Judiciário, atuação que é aprovada pela população, e que as corregedorias nos Estados tendem a mudar e apresentar maior atuação, caso contrário, serão alvo do Conselho.
 
 
Ele lembrou que o CNJ possui 15 integrantes e que, diante da composição enxuta, a população precisa exercer o próprio controle direto das ações, fazendo as denúncias necessárias e fiscalizando a aplicação de recursos através da página na internet, o Portal da Transparência.
 

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