Comissão de Segurança da AL discute plano de cargos com militares

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Marcelo Vieira / Agência Assembleia
25/04/2012 19h32

Comissão de Segurança da AL discute plano de cargos com militares
Foto original

 

A Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa reuniu-se na tarde desta quarta-feira (25) com representantes de movimentos de policiais militares e bombeiros mlitares para discutir a proposta de Plano de Carreiras, Cargos e Salários para as corporações. Os militares estão insatisfeitos por não terem sido contemplados no PCCS apresentado pelo Governo do Estado.

 

O presidente da Comissão, deputado Raimundo Cutrim (PSD), elencou alguns pontos importantes, como a diferença salarial entre as Polícias Militar e Civil. Hoje um policial militar canha cerca de R$ 2.300,00 contra R$ 2.800,00 de um agente da Polícia Civil.

 

A nova proposta também visa reduzir a diferença salarial dentro da própria categoria. Na Polícia Militar, a diferença entre subsídios de um major e um tenente-coronel chega a ser de R$ 2 mil. O mesmo já não acontece na Polícia Civil, onde a diferença de um delegado especial para um iniciante é de apenas R$ 500,00.   

 

O deputado Raimundo Cutrim disse que a comissão vai analisar as reivindicações da categoria e, na próxima semana, a proposta será levada até a governadora Roseana Sarney (PMDB). “Antes disso, conversaremos com o secretário de Planejamento Fábio Godim para mais explicações”, disse.  

 

“A prioridade no momento é discutir  a inclusão da categoria no Plano de Cargo Carreira e Salário. Vamos analisar a proposta feita pelos representantes da categoria e fazer alguns encaminhamentos. O primeiro deles  é marcar uma conversa com o secretário Fábio Godim para que ele tire algumas dúvidas sobre o assunto”, declarou o deputado Zé Carlos (PT), membro da comissão.

 

Para o presidente da Associação dos Bombeiros Militares, sargento Jean Marie, a não inclusão dos militares no PCCS pelo Governo do Estado é uma demonstração de desvalorização da categoria. “Essa desmotivação se reflete nas ruas e isso é pior do que qualquer paralisação”. Ele disse ainda que a categoria entende que, no momento, a melhor solução é buscar o  diálogo com o governo e garantiu, ainda, que não haverá nenhum tipo de manifestação.

 

Segundo o cabo Roberto Campos, o acordo da greve tratou apenas das perdas salariais e não de reajuste salarial, como entende o governo. “Portanto, o governo teria que nos incluir no PCCS anunciado. Por conta disso, hoje o policial militar não consegue ter o mesmo rendimento e motivação de antes para estar nas ruas”, declarou Campos.    


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