Bira questiona deputados pela retirada de assinaturas da CPI da Pistolagem

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Assecom / Bira do Pindaré
08/05/2012 15h14

 

“Por que a Assembleia Legislativa deve se manter distante das investigações sobre a pistolagem no Estado do Maranhão?” Com este questionamento o deputado Bira do Pindaré (PT) protestou contra a inércia da Casa no tratamento da questão.

 

 

O petista, que é presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia, estava em um processo de colheita de assinaturas dos parlamentares para entregar à Mesa Diretora o pedido de instalação da CPI da Pistolagem. Com a assinatura da deputada Cleide Coutinho (PSB), as 14 assinaturas necessárias foram conseguidas, contudo, André Fufuca (PSD) e Chico Gomes (DEM) retiraram seus apoios.

 

 

A CPI agora conta oficialmente com apenas 12 assinaturas de parlamentares, o que impossibilita a instalação. “O sentimento da população maranhense é de insatisfação e de cobrança por explicações”, declarou Bira. Ele afirmou que a sociedade quer saber as razões e os motivos do afastamento da Assembleia na apuração e investigação dos assassinatos de diversas lideranças camponesas, indígenas, quilombolas e do jornalista Décio Sá.

 

 

“Nós sabemos que autoridade policial ela é insubstituível, mas é preciso haver um esforço concentrado de todos os poderes. É preciso que o Poder Executivo faça a sua parte, que o Judiciário não fique distante e o Legislativo também cumpra a sua parte; e a única coisa que eu vejo que Assembleia poderia fazer para ajudar nas investigações, seria uma CPI”, considerou.

 

 

Para Bira, o fato mais curioso é o silêncio dos que não assinaram o pedido de CPI. Ele acredita que a sociedade precisa de esclarecimentos, justificativas e uma resposta efetiva do Poder Legislativo.


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