Raimundo Louro quer nova fiscalização em obras do Aeroporto

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Waldemar Têrr / Agência Assembleia
14/05/2012 17h51

Raimundo Louro quer nova fiscalização em obras do Aeroporto
Foto original

 

O deputado Raimundo Louro (PR) garantiu, na sessão desta segunda-feira (14), que pelo ritmo lento das obras no Aeroporto Internacional Marechal Cunha Machado, certamente haverá novo atraso na reforma do terminal de passageiros.

 

Louro disse que pelo menos 60% das obras ainda não foram finalizadas, apesar da Infraero anunciar que tudo estaria concluído no dia 26 deste mês.

 

O parlamentar defendeu que a Comissão de Obras e Serviços Públicos da Assembleia Legislativa convoque as empresas envolvidas e convide o Ministério Público Estadual e o Federal e a Polícia Federal para tratar do caso. Para Raimundo Louro, a situação no aeroporto “continua vexatória e calamitosa” e que há mais de um ano as tendas instaladas para recepcionar os passageiros, com suspeita de superfaturamento, “continuam sendo o principal cartão postal para quem chega ou parte da capital maranhense”.

 

No último encontro que os deputados tiveram com a direção da Infraero, no dia 20 de março, segundo Raimundo Louro, receberam a informação de que 46% das obras estavam concluídas, mas o próprio parlamentar fez a avaliação de que ainda faltam pelo menos 60% para ser executado.

 

Por conta disso, foi que Louro pediu ao presidente da Comissão de Obras e Serviços Públicos, Carlos Amorim (PDT), que convide as empresas envolvidas e as autoridades públicas que investigam o episódio, para falarem novamente sobre o assunto, entre elas a EP Engenharia, Comércio e Representações, a principal empresa responsável pela obra.

 

De acordo com o deputado do PR, investigação do Ministério Público mostra que houve superfaturamento no aluguel das tendas, por conta da falta de licitação, com a Infraero chegando a pagar em torno de R$ 1,3 milhão pelos primeiros seis meses de contratado. Depois o valor baixou para cerca de R$ 800 mil, mas a Polícia Federal descobriu indícios de que há parentesco entre os donos das empresas envolvidas nas obras de reformar do terminal de passageiros.

 

Raimundo Louro enfatizou que é preciso que a Assembleia mantenha a fiscalização em torno das obras e exija que, se o prazo para finalização do projeto não for cumprido, que os responsáveis sejam punidos.


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