Deputada Eliziane Gama lamenta prisão de cabo da Polícia Militar

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Assecom / Eliziane Gama
15/05/2012 13h38

Deputada Eliziane Gama lamenta prisão de cabo da Polícia Militar
Foto original

 

A deputada Eliziane Gama (PPS), que é membro da Comissão de Direitos Humanos e das Minorias, defendeu mais uma vez na manhã desta terça-feira (15) urgência na apresentação de uma proposta para elaboração de novo código de conduta militar no Maranhão que respeite a dignidade humana. Na tribuna a parlamentar lamentou a prisão do cabo Campos após apresentação de documentação sobre folga de policiais.

 

Eliziane informou que irá às 15h ao Quartel da Polícia Militar, como membro da Comissão de Direitos Humanos e das Minorias, para obter informações detalhadas sobre a prisão do policial e também conversar pessoalmente com ele e com o Comando da PM para saber das razões da prisão.

 

“Tenho informação que o policial Campos, que faz parte da diretoria da Associação Policiais Militares e Bombeiros Militares do Maranhão, acabou de ser preso porque estava apresentando uma documentação assinada pelo Comando da PM que tratava da segunda folga do policial militar.  Ele apresentou a documentação e discutiu com os colegas militares e o major lhe deu ordem de prisão, em uma demonstração de arbitrariedade e de não deixar se manifestar e protestar dentro da corporação”, comentou.

 

Eliziane Gama lembrou que hoje a Polícia Militar do Maranhão é conduzida a partir do Regime Disciplinar do Exército (RDE) criado na época da Ditadura Militar no Brasil. Ela explicou que segundo o RDE, os militares não podem fazer nenhum tipo de manifestação, e participar de sindicatos ou organizações. Segundo ela, no período do movimento grevista realizado ano passado por policiais e bombeiros militares foi apresentada a reivindicação de novo código de conduta, uma solicitação antiga da categoria.

 

“Já começaram a discutir a redefinição e reorganização para criar um novo estatuto para corporação aqui no Maranhão, porque o RDE é do período militar e com essa reformulação nós vamos evitar uma das ações que eu considero até uma agressão a liberdade de expressão que é o fato do militar não poder se manifestar”, esclareceu.

 


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