Othelino Neto cobra do governo ações para evitar imagens negativas do Estado

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Waldemar Têrr / Agência Assembleia
22/05/2012 10h46

Othelino Neto cobra do governo ações para evitar imagens negativas do Estado
Foto original

 

O deputado Othelino Neto (PPS) cobrou do governo do Estado, na sessão desta terça-feira (22), ações que possam melhorar a situação da população e evitar a sucessão de notícias negativas relacionadas ao Maranhão, que têm aparecido na imprensa nacional, a exemplo do recente assassinato de uma jovem, na delegacia de Boa Vista do Gurupi, município localizado a 511 quilômetros de São Luís. Ela foi morta por outra detenta quando soube que a jovem abandonou o filho bebê.

 

O parlamentar relatou que a jovem morta pela detenta havia deixado o bebê com uma senhora de 84 anos, caracterizando o abandono de incapaz. A detenta, ao saber da informação, assassinou a mãe, que não tinha sido liberada porque a fiança arbitrada era em torno de R$ 220, mas como a vítima era carente, não teve como pagar.

 

Diante do assassinato, a população da cidade se revoltou e ateou fogo na delegacia e quase matou a detenta que tirou a vida da jovem. Foi preciso auxilio de outros policias da região para deter a revolta popular, mas a delegacia ficou quase toda destruída por conta do fogo que foi ateado.

 

O parlamentar disse que ficou chocado com a informação e relacionou vários outros fatos negativos que foram manchetes no noticiário nacional, a exemplo do assassinato do jornalista Décio Sá, a troca do nome da Escola Paulo Freire pelo da governadora Roseana Sarney em São Luís e a constatação de que a reforma do aeroporto de São Luís vai se prolongar por mais 90 dias. “O pior é que quem devia zelar por nosso Estado, não faz nada”, lamentou.

 

Para Othelino Neto, não adianta o governo gastar milhões com propaganda, porque ela não vai refletir a realidade social do Estado, que apesar da riqueza natural que possui, é dono dos piores indicadores sociais do país. “Apesar das riquezas abundantes, somos campeões em notícias negativas relacionadas ao Estado”, afirmou.

 

“O certo é que o Maranhão só aparece no noticiário de forma depreciativa; parece até que há campanha orquestrada nesse sentido”, finalizou.


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