Eduardo Braide solicita visita de deputados a Boa Vista do Gurupi

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Lenno Edroaldo / Agência Assembleia
22/05/2012 14h41

 

O deputado Eduardo Braide (PMN) defendeu a ida de membros da Assembleia Legislativa ao município de Boa Vista do Gurupi, localizado a 236 quilômetros da capital maranhense, na fronteira com o Estado do Pará, para apurar minúcias do caso que resultou na morte de uma mulher e da total depredação da delegacia de polícia da cidade, fatos ocorridos na noite do último sábado (19).

 

O parlamentar disse que lhe foram repassadas denúncias sobre o caso, como a suposta prisão ilegal da vítima. Pessoas da cidade teriam repassado notícias a Eduardo Braide, informando que a mulher teria sido presa em casa e posteriormente uma pessoa que realiza trabalhos na delegacia a transferiu ao distrito policial, onde aconteceu sua morte.

 

“A pergunta que se faz é se houve ordem judicial para que esta pessoa fosse presa? Porque, se não houve, a polícia só poderia ter feito a apreensão se houvesse flagrante do crime. O que não é o caso. Se ela tivesse sido presa na festa onde estava, poderia até se configurar a flagrância. Para que pudesse ser presa a partir do momento que ela chegou à sua residência, perdeu-se a situação de flagrante do crime. Então precisa saber realmente se houve alguma determinação judicial para sua prisão”, disse o deputado.

 

Braide também questionou o resultado didático da medida policial. Segundo ele, a jovem teria sido denunciada à polícia por abandono de incapaz. Mas a partir do momento em que ela foi retirada de sua residência e encaminhada para a delegacia, a ação teria perdido seu sentido prático. “No momento em que ela [a polícia] tira a mãe da casa em que estava com seus filhos, que se errou, deveria responder realmente pelo processo. Mas responder com a participação do Conselho Tutelar, que deveria acompanhar e alertá-la, inclusive sobre a possibilidade de perder a guarda dos filhos. Mas se a polícia vem e comete exatamente aquilo que ela fez, os prejudicados são os filhos. Então são duas indagações que merecem ser respondidas”, completou.


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