Líderes governistas defendem investimentos do Estado na área da saúde

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Waldemar Têrr / Agência Assembleia
06/06/2012 14h53

Líderes governistas defendem investimentos do Estado na área da saúde
Foto original

 

Os deputados César Pires (DEM), líder do governo, e Magno Bacelar (PV), que desempenha a função de vice-líder, ocuparam a tribuna, nesta quarta-feira (06/06), para defender as ações do governo do Estado, com a construção de 72 hospitais pelo programa Saúde é Vida. O primeiro a ir à tribuna foi Pires, que acusou a oposição de cometer “algumas inverdades” e garantiu que o programa está levando hospitais para várias regiões pobres.

 

Depois foi a vez de Magno Bacelar tratar do mesmo assunto, com apartes dos deputados André Fufuca (PSD) e Vianey Bringel (PMDB), que também deram apoio à decisão da governadora Roseana Sarney (PMDB) de construir hospitais no interior do Estado, a exemplo de Santa Inês e Chapadinha, mas defenderam a contratação de uma maior quantidade de médicos.

 

Bacelar disse, por exemplo, que o secretário de Saúde do Estado, Ricardo Murad, esteve recentemente no Ministério de Saúde, cobrando a parte do governo federal na construção das Unidades de Pronto Atendimento (UPA), mas como os recursos não foram liberados, o Estado continua tocando o programa com recursos próprios.

 

SEM AJUDA FEDERAL

 

O deputado César Pires garantiu que foi à tribuna para rebater informação veiculada na TV e repercutida pela oposição em plenário. Pires afirmou que embora a oposição cumpra seu papel de oposição, função que tem que ser respeitada, “comete uma justiça e, sobretudo, inverdade em alguns pontos, quando faz algumas colocações”.

 

Em primeiro lugar, segundo o parlamentar, as UPAs não são construídas na sua totalidade pelo governo federal; e em segundo, tratou do funcionamento do Hospital Carlos Macieira. “O custo mensal é R$ 1,37 milhão/mês. Desses, apenas R$ 187 mil são repassados pelo governo federal. Estive outro dia no Carlos Macieira e tive a felicidade de ver 21 leitos de UTI sendo inaugurados, para internações. Eu desafio aqui alguém que possa me dizer, dos 217 municípios, quantos foram feitos nos últimos cinco anos por alguma prefeitura, até na própria cidade de São Luís?”, questionou.

 

O parlamentar do DEM explicou que “a questão é que as demandas interioranas são agigantadas dia a dia, porque em determinados momentos as gestões municipais não contribuem, mas o reflexo da negatividade cai sobre os ombros do governo do Estado, sem levarmos em conta que deve ser diluído, paritariamente, ou pelo menos proporcionalmente com todos os municípios”. Segundo César Pires, “as UPAs vieram também para somarem-se aos esforços daqueles prefeitos que trabalham, daqueles que querem fazer alguma coisa, para melhorar a qualidade da saúde”.

 

MAIS LEITOS

 

Já Magno Bacelar criticou a postura do deputado oposicionista Othelino Neto (PPS), que havia denunciado que em um dos hospitais feitos pelo programa ainda não atendeu a um paciente. O parlamentar do PV disse que o hospital ainda vai atender muitos pacientes, por conta da grande quantidade de doentes que existem no Estado. Disse também que os novos hospitais estão ajudando a melhorar a qualidade de vida da população e defendeu que o hospital de Chapadinha, por ser o principal município do Baixo Parnaíba, a terceira maior regional do Estado, receba 100 leitos, em vez de 50; e anunciou que vai a Brasília falar com o Ministério de Educação e  com o reitor da Ufma, Natalino Salgado, para que no polo universitário local o curso de medicina seja implantado, por conta da construção do novo hospital.


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