Cleide lamenta morte de médico e o descaso do governo com Caxias

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Assecom / Cleide Coutinho
11/06/2012 20h26

Cleide lamenta morte de médico e o descaso do governo com Caxias
Foto original

 

A deputada Cleide Coutinho, em pronunciamento realizado nesta segunda-feira (11), expôs uma Certidão de Inteiro Teor, datada do dia 4 de junho de 2012, constatando que o terreno que foi comprado pelo governo do Estado, para a construção do Hospital Universitário de Caxias, ainda continua penhorado em nome da Soeduca, de propriedade da ex-deputada Márcia Marinho, esposa do ex-prefeito Paulo Marinho. “Um descaso que provoca grande revolta na classe universitária de Caxias”, assinala.  

 

Cleide lamentou também que a MA-034, que liga Caxias a Buriti Bravo, permanece sem reforma, sem nenhuma manutenção. Ela disse que, durante sua visita à cidade de Parnarama, no ultimo domingo, conversou com alguns moradores do Povoado Crimeia, que relataram o desabamento de uma ponte, fato este que interditou de vez a referida estrada. A recuperação dessa rodovia, segundo a deputada, “já foi pedida várias vezes ao secretário de Infraestrutura, o engenheiro Max Barros, e sem nenhum retorno”.

 

Continuando o seu pronunciamento, lamentou a trágica morte do médico oftalmologista Edivaldo Daniel Filho, de 29 anos, assassinado covardemente na madrugada de quinta-feira (7), durante uma Micareta na cidade de Caxias, organizada por uma empresa privada, pertencente à família do ex-prefeito Paulo Marinho.  

 

 Disse a Deputada que Edvaldo Daniel já tinha conseguido vaga para fazer residência médica em oftalmologia no Sul do País. Segundo ela, ele foi assassinado covardemente na festa que foi realizada, mesmo depois do prefeito de Caxias já ter emitido um oficio, através do qual comunicava que a empresa de Paulo Marinho não tinha cumprido nenhuma obrigação exigida para a realização do referido evento.

 

A parlamentar garantiu que o oficio da prefeitura de Caxias, foi entregue também à Polícia Militar, à Polícia Civil, ao Corpo de Bombeiros e ao Ministério Público.

 

 A Deputada leu trechos da Nota Oficial da Prefeitura Municipal de Caxias, através da qual era comunicado que a empresa responsável pelo Micaxias não havia cumprido as obrigações legais para a realização do evento, tendo por isso não sido fornecido o alvará de funcionamento por parte da prefeitura, tampouco dos demais órgãos municipais, como DMTT, Sinfra e Fazenda.

 

Cleide Coutinho lamentou que, “mesmo com esses desmandos, o senhor Paulo Marinho ainda insiste em achar que manda no Estado do Maranhão”. Ela disse ainda “não entender porque a senhora governadora permite ser colocada em situação difícil e constrangedora pelo referido cidadão”.

“A Micaxias foi feita do jeito que Paulo Marinho quis: sem segurança, com a distribuição de abadás para todo mundo (por causa da política)”. Infelizmente, Edvaldo, um rapaz cortês e de família tradicional, foi assassinado com cinco facadas, apesar do atendimento imediato e competente da equipe médica que o socorreu.

 

De acordo com Cleide, na hora do assassinato, a equipe do Samu estava no local e mesmo assim, “de maneira desumana, Paulo Marinho disse que Edvaldo era arruaceiro e drogado, que não tinha sangue nem médico no hospital para atendê-lo”.

 

“Quero mandar um abraço ao meu amigo doutor Nelson Mota e toda equipe medica que ficou no Hospital Geral de meia-noite até às 6h10 (hora do óbito), lutando para salvar Edvaldo”, que ainda chegou a receber 12 bolsas de sangue”, desabafou.

 

A deputada finalizou seu pronunciamento dizendo não entender porque a governadora insistia ainda em se envolver com pessoas, com políticos, que têm como meta, piorar o seu governo. Com muita emoção, enviou à família enlutada votos para que Deus desse o conforto que todos precisam, porque só Ele tem esse poder.


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