Assembleia debate a "Violência e o Extermínio de Jovens no MA"

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Assecom / Bira do Pindaré
14/06/2012 20h17

 

A Assembleia Legislativa do Maranhão promoveu uma audiência pública sobre a Violência e o Extermínio de Jovens. O debate foi um requerimento da Pastoral da Juventude da Arquidiocese de São Luís em parceria com a Comissão de Direitos Humanos.

 

A ideia de realização da audiência surgiu em outubro de 2011, fruto do Seminário “Chega de Violência e Extermínio de Jovens”. A Campanha tratou de uma ação articulada de diversas organizações para levar à sociedade inteira o debate sobre as formas de violência contra a juventude, especialmente a violência e extermínio de milhares de jovens no Brasil, Maranhão e em especial São Luís.

 

Compuseram a mesa da Audiência, além do presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputado Bira do Pindaré (PT), a assessora da arquidiocese de São Luís, Eunice Nunes; secretário-geral da PJ, Ronald Rabelo; DCE da UEMA, Sandro Almeida; secretario de Juventude do PT, Paulo Romão.

 

Segundo o Mapa da Violência 2012, entre 1999 e 2010 a taxa de homicídios contra os jovens no Maranhão cresceu 385%, tendo um crescimento ainda maior nas cidades do interior do Estado (463%).

 

Mais grave ainda são as constatações da mesma pesquisa de que o extermínio no Brasil, além de idade (jovens), possui cor (negros), sexo (homens) e classe social (pobres da periferia).

 

O deputado Bira ressaltou a importância de se debater políticas públicas para a juventude, ele lembrou que iniciou sua militância social na Pastoral da Juventude. Somente políticas de repressão a violência não resolvem os problemas orgânicos, são necessárias políticas de prevenção.

 

ENCAMINHAMENTOS

 

A PJ entregou ao deputado Bira um caderno com propostas de políticas públicas e ações para a juventude maranhense. Outros encaminhamentos que surgiram foram: a criação de Centros de Arte e Cultura nas periferias; criação do fundo de políticas para a juventude; incluir na formação de policiais o enfoque na relação com a juventude; investimentos em políticas públicas para dependentes; realizar um seminário para discutir o monitoramento da mídia; formar um grupo de trabalho para mapear a violência contra os jovens; criar uma frente parlamentar de juventude para acompanhar políticas públicas.     


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