Francisca Primo apresenta projeto para estimular a sustentabilidade ambiental

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Ribamar Santana / Agência Assembleia
20/06/2012 12h03

Francisca Primo apresenta projeto para estimular a sustentabilidade ambiental
Foto original

 

A deputada Francisca Primo (PT) apresentou projeto de lei à Mesa Diretora da Assembleia, nesta quarta-feira (20), que dispõe sobre os critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens, contratação de serviços e obras no âmbito do Estado do Maranhão.

 

Pelo projeto, a contratação de serviços e obras por parte dos órgãos e entidades da administração pública estadual direta, autárquica e fundacional deverão conter critérios de sustentabilidade ambiental, considerando os processos de fabricação, utilização e descarte dos produtos e matérias primas.

 

“Os critérios de sustentabilidade ambiental deverão sempre atender à busca da maior vantagem para a administração pública, considerando custos e benefícios, diretos e indiretos, de natureza econômica, social ou ambiental, inclusive os relativos à manutenção, ao desfazimento de bens e resíduos, ao índice de depreciação econômica e a outros fatores de igual relevância”, estabelece o projeto.

 

Na justificativa, a deputada argumenta que o Brasil acaba de sediar a Conferência Rio + 20 sobre Meio Ambiente e Sustentabilidade, na qual um dos temas principais foi a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável.

 

“Esta Casa não pode se abster da obrigação de legislar sobre a questão do desenvolvimento nacional, considerando a necessidade da integridade do meio ambiente e do princípio do desenvolvimento sustentável como fator de obtenção do justo equilíbrio entre as exigências da economia e as da ecologia”, observou.

 

De acordo com Francisca Primo, a proposição apresentada reflete sua preocupação com as licitações realizadas pelo governo sem a observância de critérios ambientais, considerando que o Maranhão é um Estado carente de investimentos privados, no qual os governos são os principais agentes do desenvolvimento e, portanto, os responsáveis pelas obras e aquisições de maior impacto ambiental.

 

“Considerando-se o elevado poder de compra do Estado, a priorização de bens e serviços considerados ambientalmente sustentáveis ensejará a inovação das formas de produção por parte dos fornecedores, que buscarão atender aos requisitos estabelecidos pela Administração”, frisou a deputada.

 


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