Marcelo Tavares cobra agilidade na votação do PCCS dos servidores estaduais

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Lenno Edroaldo / Agência Assembleia
20/06/2012 15h35

 

O deputado Marcelo Tavares (PSB) cobrou, durante a sessão ordinária desta quarta-feira (20), na Assembleia Legislativa, que o governo do Estado tome providências no sentido de apressar a votação do Plano de Cargos e Carreiras dos Servidores Estaduais (PCCS). Para Tavares, a demora na apreciação da matéria só prejudica o funcionalismo público e tende a desgastar o próprio governo estadual.

 

“Nós queremos votar o plano, não estamos contra ele, nós não estamos criando nenhum obstáculo e quero deixar isso bem claro, a oposição do Maranhão, na Assembleia do Maranhão, quer votar e garantir os ganhos, mesmos que pequenos ao servidor”, afirmou. "A oposição, se for necessário, pedirá urgência na votação", acrescentou.

 

De acordo com líder da oposição na Casa, todos os parlamentares de sua bancada já se mostraram favoráveis à aprovação do projeto de lei e esta demora, portanto, não partiria da Assembleia e sim do Executivo, que solicitou a retirada temporária da iniciativa da pauta de votações.

 

Apesar de estarem em blocos de posições contrárias, parlamentares de situação apoiaram a iniciativa de Marcelo Tavares, entre eles o deputado Carlos Alberto Milhomem (PSD), líder do Bloco Parlamentar pelo Maranhão (BPM). “Gostei da vossa cobrança, porque o pior não é não fazer, o pior é fazer mal feito, o pior é esta demora, o pior é deixar... Tenho recebido ligações de vários pontos do Estado, aqui de São Luís, até de Brasília. Então é preciso que se desate esse nó, que se saiba onde é que está amarrado, porque senão continuamos a pagar o pato, o patinho feio, e precisa realmente de uma providência”, argumentou.

 

Líder do governo e presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final (CCJ), Manoel Ribeiro (PTB) foi outro a corroborar a cobrança de Tavares. “Eu estava para dar um parecer sobre o projeto, mas solicitaram que esperassem mais emendas. Secretários me ligaram dizendo que iam mandar e iam entrar em contato comigo e, até hoje, não entraram. Essa matéria ainda deve estar no gabinete do secretário [de Planejamento]. Na Assembleia, com certeza, não está", finalizou


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