Luciano Genésio critica ausência de prefeito em audiência judicial

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Lenno Edroaldo /Agência Assembleia
12/07/2012 11h16

Em um pronunciamento rápido, mas com bastante ênfase, o deputado estadual Luciano Genésio (PCdoB) criticou a não participação do prefeito de Pinheiro, Filuca Mendes, na audiência judicial que discutiria vários problemas relacionados à Educação no município.


De acordo com o parlamentar, o gestor não participou do encontro que reuniria representantes do sindicato dos professores local porque não teria sido encontrado pelo oficial de justiça responsável por intimá-lo. Genésio informou que a não realização da audiência por este motivo gerou uma grande insatisfação entre os moradores da maior cidade da Baixada Maranhense.

 

“Houve uma grande revolta não só dos professores daquela cidade mais da população da cidade de Pinheiro, milhares de professores ali naquele momento, querendo uma decisão sobre essa Audiência e o Poder Judiciário daquele município infelizmente não comunicou”, disse o parlamentar.

Na última terça-feira (10), Luciano Genésio explicou que 1.050 servidores públicos municipais de Pinheiro foram lesados por condutas do ex-prefeito, que teria criado uma “folha fantasma que resultou no desvio de cerca de R$ 6 milhões, subtraídos a título de abano salarial que seria pago aos professores do município”, disse.

 

“A gente pode analisar que hoje o gestor Filuca Mendes por onde passa deixa seu rasto, seu rasto de inúmeras irregularidades, inúmeras denuncias contra sua gestão e é um mal aplicador de recursos por onde passa”, acrescentou Genésio.

Em aparte, o também deputado Othelino Neto lembrou que o procurador da República, Juracy Guimarães Júnior, ofereceu denúncia contra o ex-prefeito por conta de um convênio para a construção de poços. Nele, teriam sido detectados problemas na prestação de contas e também falta de potabilidade na água oferecida aos professores.

 

“O procurador diz que além dessas irregularidades constatadas ainda foi oferecida a água para seres humanos sem condições de consumo pelas pessoas. Então me parece que o problema extrapola a questão meramente da aplicação devida respeitando a lei nº 866, mas também oferece graves riscos a saúde humana”, finalizou Othelino.

 


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