O deputado Magno Bacelar (PV) negou, na sessão desta terça-feira (17), que o projeto da refinaria da Petrobras tivesse fins eleitoreiros, por conta da acusação do deputado Bira do Pindaré (PT) de que o projeto serviu para ajudar a eleger a governadora Roseana Sarney (PMDB), em 2010. Bacelar disse que a eleição da governadora foi concomitante com a da presidente Dilma Rousseff (PT), mas que a refinaria foi fruto legítimo da reivindicação dos políticos maranhenses, atendida pelo então presidente Luís Inácio Lula da Silva.
Magno Bacelar lembrou que após a reivindicação Lula autorizou a implantação do projeto, e que a então coordenadora do PAC, a hoje presidente Dilma, esteve em São Luís para garantir que a refinaria começasse a sair do papel. “O PAC foi importante, mas não foi eleitoreiro”, garantiu.
O deputado do PV, que é vice-líder do governo na Assembleia, acusou o colega petista de praticar “um discurso repetitivo” e garantiu que se está havendo algum atraso na execução do projeto. “É o Governo Federal quem está empurrando com a barriga”, referindo-se ao cronograma de obras por conta da crise financeira do país. Magno Bacelar disse que foi preciso que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB), agisse para que o projeto voltasse a ser assegurado, assim como a duplicação da BR-135.
Magno Bacelar pediu ao colega de plenário para discutir temas mais relevantes, como a atuação da agiotagem no Estado, que praticou a morte do jornalista Décio Sá, e estaria tomando conta das prefeituras, sugando recursos públicos que deveriam ir para setores como educação e saúde.
O parlamentar do PV afirmou que neste período de campanha eleitoral municipal o assunto precisa ser tratado com urgência e cobrou que o colega reconheça as obras que estão sendo feitas pelo Governo Roseana, a exemplo das que acontecem em São Luís.
