Deputado Zé Carlos manifesta apoio à greve dos servidores do Incra

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Assecom / Zé Carlos do PT
02/08/2012 17h48

Deputado Zé Carlos manifesta apoio à greve dos servidores do Incra
Foto original

 

O deputado Zé Carlos do PT abordou, durante a Sessão Legislativa desta quinta-feira (2), sobre a greve dos servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – Incra, que perdura há mais de um mês.

 

“O Incra é o braço direito do governo federal”, chegou a afirmar o parlamentar petista, ao conceder entrevista à mídia local. Durante a sua fala na tribuna, Zé Carlos traçou um histórico da criação do órgão, nos anos de 1980, e destacou o trabalho eficiente do governo Lula, inovando com metodologias no setor da reforma agrária.

 

“É preciso, contudo, que o governo da presidenta Dilma retome a reforma agrária como prioridade da agenda do governo federal. Prioridade esta que está se dando de forma orçamentária, mas não na aplicabilidade das ações”, analisou o deputado, que na ocasião destacou os principais pontos de reivindicações dos servidores do Incra e traçou comparativos com o cenário regional.

 

Ele informou que atualmente o Incra no Maranhão conta com cerca de 300 servidores, dos quais 60% estarão aptos a aposentadoria em 2013, motivo concreto para a realização de novos concursos públicos para renovação de pessoal. Esta não é uma realidade diferente do contexto nacional. Na verdade, é consequência.

 

“Para se ter uma ideia, há três décadas o Incra teve aproximadamente 12.000 funcionários. Hoje, possui cerca de 5.000. Se verificarmos os incrementos das atividades ao longo dos últimos anos, veremos o quão grande é a distorção deste cenário”, afirmou o parlamentar petista.

 

Ele informou que nesta quinta-feira foi protocolado na Casa um requerimento de sua autoria, dirigido ao Ministério de Desenvolvimento Agrário e ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, solicitando que o governo federal, através de suas instâncias competentes, busque viabilizar um acordo, “a fim de atender às justas reivindicações do Incra”.


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