Eliziane Gama participa do lançamento de sistema de indicadores sociais

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Marcelo Vieira / Agência Assembleia
09/08/2012 16h50

Eliziane Gama participa do lançamento de sistema de indicadores sociais
Foto original

 

O Observatório Social de São Luís lançou na manhã desta quinta-feira (9), no auditório do Sebrae-MA, no Jaracaty, a terceira edição dos indicadores sociais da capital maranhense. Foi elaborada uma espécie de mapa sócio-econômico formado por 75 indicadores divididos em áreas temáticas, como saúde; educação; segurança pública; juventude; trânsito; emprego, trabalho e renda; condições de moradia, entre outros.

 

O sistema traz dados atualizados colhidos de diferentes fontes de informação primária, como ministérios, secretarias e órgãos federais, estaduais e municipais.

 

Para a deputada Elziane Gama, que participou do evento, esses indicadores são de suma importância para conhecer a realidade social de São Luís, bem como possibilitar a criação e políticas publicas eficazes na resolução dos principais problemas que atingem a população. 

 

Os piores indicadores encontram-se na área da saúde. Foram publicados 15 diferentes indicadores dentro da área da saúde, que colocam a capital maranhense nas últimas posições em mais de dez indicadores. A mortalidade infantil tem o pior indicador, colocando São Luís na penúltima colocação.

 

A educação é onde São Luís tem o melhor cenário. No quesito pré-escola, a cidade ocupa a 2º posição nacional com relação às demais capitais. São Luís é bem avaliada no ensino fundamental, em 7º lugar no Indeb.

 

Nos indicadores da segurança pública, os números também preocupam. A violência tem avançado silenciosamente. Homicídios e diferentes tipos de violência contra mulheres e idosos vêm crescendo gradativamente na capital. Em algumas áreas, a escalada da violência já ostenta números proporcionais aos das grandes capitais.

 

Os indicadores de emprego, trabalho e renda e condições de moradia mostram que exclusão tem endereço. Os empregos aumentaram entre 2009 e 2010, mas a média salarial teve redução de 7,7 %.

 

A concentração salarial mostra que 55% dos trabalhadores ganham até dois salários mínimos, enquanto apenas 2,8 recebem 15 salários por mês.

 

No indicador pobreza extrema (renda de R$ 70 per capita) se confirma a desigualdade. Quanto mais pobre a região, menos a presença do poder público. São nessas regiões que se encontram os piores índices de educação, moradia, saneamento, desemprego e violência.

 

O sistema com os indicadores sociais foram coordenados pelo Observatório Social de São Luís e executado pela Kairós Desenvolvimento Social, com o apoio da Alumar, Avina e do ICE- Instituto de Cidadania Empresarial do Maranhão.

 

Participaram do evento representantes de movimentos da sociedade civil organizada, classe política e empresarial.


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