Bira pede abertura de inquérito para investigar assassinato em Maracaçumé

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Assecom / Bira do Pindaré
15/08/2012 15h02

Bira pede abertura de inquérito para investigar assassinato em Maracaçumé
Foto original

O deputado Bira do Pindaré (PT) voltou a falar do assassinato de Celias Tavares Pereira, 34, na cidade de Maracaçumé. Ele teria sido morto após sofrer agressão e tortura quando estava sob a custódia de policiais daquele município.

 

O parlamentar recebeu, na manhã desta quarta-feira (15), uma comitiva de familiares da vítima que trouxeram registros de ocorrências que mostrariam evidências do crime de tortura. Bira afirmou que o jovem teria sido vítima da "incompetência do Sistema Segurança e da inexistência do Sistema de Saúde do Estado do Maranhão".

 

“Ele foi espancado pela polícia sem nenhuma acusação, sem ser criminoso, sem ter praticado nenhuma conduta ilícita e depois de ter sido espancado, tentaram salvar a vida dele levando para o hospital no município de Nunes Freire. Não conseguiam atendimento e depois de muita luta conseguiram uma ambulância e trouxeram para São Luís e levaram para o Socorrão, mas no Socorrão não tinha vaga na UTI”, relatou Bira.

 

O petista garantiu que relatos como este são corriqueiros. Ele também criticou a postura do atual secretario de Estado da Saúde que, segundo ele, faz promessas megalomaníacas de 72 hospitais, enquanto pessoas morrem diariamente por não contar com assistência básica de saúde.

“Quem comanda hoje a Saúde no Estado é um indivíduo que não tem a menor preocupação de fato com o interesse da nossa população e ainda inventou um projeto absurdo de 72 hospitais. Aquilo que deveria ser feito não faz e, por isso, não há hospital regional, não há uma rede eficiente, não há uma rede eficaz, e a nossa população continua sendo vítima da falência deste Estado”, criticou.

 

ENCAMINHAMENTOS

 

Na condição de presidente da Comissão de Direitos Humanos Bira disponibilizou todo apoio a família de Celias e solicitou que se abra inquérito policial junto à Secretaria de Segurança, assim como, que o Ministério Público investigue caso o secretário de Segurança não tome as providências devidas.


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