Neto Evangelista propõe programa de educação empreendedora

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Agência Assembleia
12/09/2012 14h32

Neto Evangelista propõe programa de educação empreendedora
Foto original

 

O deputado Neto Evangelista (PSDB) é o autor do Projeto de Lei Nº 190/12, que institui o Programa Educação Empreendedora nas escolas públicas do estado do Maranhão. A matéria, em fase de tramitação na Assembleia Legislativa, prevê que o Programa será aplicado no período de férias escolares, conforme calendário do ano letivo.

 

Ao apresentar o projeto, Neto Evangelista deixa claros os objetivos deste Programa: inserir nas escolas ações pedagógicas para o desenvolvimento do espírito empreendedor; contribuir no desenvolvimento socioeconômico do Estado, através da inclusão social dos jovens nas localidades de seus domicílios; incentivar a autonomia financeira e o surgimento de negócios inovadores; desenvolver nos alunos um conjunto de competências para tomada de decisão, traçar planos e organizar os recursos necessários para chegar ao sucesso.

 

De acordo com o projeto, o Poder Executivo poderá manter parcerias com o Sebrae, Senai, Senac e outras instituições que possam ser inseridas, por terem atividades fins, na realização das aulas de iniciação empreendedora. E caberá à Secretaria de Estado de Educação proporcionar os meios para implantação completa do Programa Educação Empreendedora.

 

Na justificativa do projeto, Neto Evangelista afirma que saber empreender é mais do que apenas saber administrar, é quase uma forma diferente de atuar no mundo. “O ensino do empreendedorismo para os jovens é fundamental. Ele é o suporte para o início de uma mudança cultural. É preciso começar a forjar atitudes empreendedoras e mentes planejadoras nas pessoas”, argumenta o deputado.

 

Ele acrescenta que, com este programa, a escola pode oferecer um aprendizado prático, pois faz o aluno buscar recursos, tomar decisões, planejar, traçar um objetivo. Produz benefícios como estimular a criatividade, a inovação, a autoconfiança, a liderança e capacidade de avaliar os resultados atingidos.

 

“É importante fomentar o empreendedorismo maranhense. A maioria não parte para o negócio próprio porque vê uma oportunidade, mas é empurrada, forçada a empreender. A perda do emprego e a remota possibilidade de encontrar uma nova vaga fizeram surgir milhares de empresas informais, caseiras ou de garagem. Muitas conseguem sobreviver e fazer a passagem para o mundo das empresas reais. Outras naufragam depois que alugam uma área maior, tomam empréstimo bancário, contratam contabilista, passam a recolher impostos, taxas e contribuições”, afirma Neto Evangelista, na justificativa do projeto.

 


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