O líder da oposição na Casa, deputado Marcelo Tavares (PSB), destacou na sessão desta segunda-feira (24), a classificação do Sampaio Corrêa para a série C do Brasileiro, ontem, ao empatar sem gols com o Mixto, no estádio Castelão. Em seu pronunciamento, ele também criticou o governo do Estado pela qualidade da obra de recuperação do Castelão.
O parlamentar enalteceu a torcida boliviana e o brilhante trabalho realizado pelo presidente do clube, Sérgio Frota, que segundo Tavares, “conseguiu modificar o aspecto do futebol do Maranhão, pelo menos no que diz respeito ao Sampaio Corrêa, e melhorar a autoestima do povo maranhense”.
Sobre as críticas à obra do Castelão, Marcelo Tavares disse que esteve no estádio para assistir ao jogo e ver como ficou a reforma. Ele disse que ficou bonito, mas apontou várias falhas quanto à organização.
De acordo com Tavares, o estádio não atende aos padrões exigidos pela Fifa, tanto propalado pelo governo, como um estádio com padrões internacionais. Entre as falhas apontadas pelo líder da oposição estão a falta de numeração nas cadeiras e o ingresso que não especifica o setor que o torcedor deve ficar.
“Então, no ingresso você não sabe o que você está comprando, você compra uma determinada arquibancada, mas você vai chegar lá e não sabe qual é a sua. Nos estádios com padrão FIFA você compra o local e aquela cadeira especifica e senta na cadeira que você pagou. O resultado da desorganização é que você chega naquele determinado local que você comprou e não senta, porque você não sabe qual é a sua cadeira”, disse o deputado.
Para o deputado, um governo que gastou milhões de reais numa reforma poderia ter se dado ao trabalho de ter feito a coisa de forma organizada e ter colocado a numeração na cadeira. Segundo ele, isso conseguiria impedir a falsificação de ingresso, porque se tem a numeração da cadeira vai mostrar lá a duplicidade do ingresso.
O líder da oposição disse ainda que essa história de norma da FIFA não existe. Para começar, um estádio que segue o padrão FIFA, todos os lugares são coberto e não é o caso do Castelão.
Outro ponto levantado pelo deputado foi a falta de segurança. Para ele, quem menos tem culpa nesse quesito é o secretário de Segurança, Aluisio Mendes. Segundo Tavares, é impossível fazer segurança no Maranhão sem efetivo policial. "Não há efetivo suficiente nas policias para garantir o mínimo de segurança ao cidadão. No Maranhão, não há. E na Polícia Militar, o policial trabalha 12 horas, descansa 24, ou trabalha 12 horas e descansa 48."
