O deputado Magno Bacelar (PV) questionou, na sessão desta segunda-feira (8), os resultados de pesquisas que lhe apontam como virtual candidato a prefeito eleito de Chapadinha. Bacelar disse que esteve ausente das sessões por conta da campanha e depois passou a tratar “das pesquisas de opinião pública, fraudulentas, que aconteceram no município de Chapadinha”, que o apontavam com uma margem favorável de 20 por cento em relação à candidata que venceu a disputa, Dulcilene Belezinha.
Na avaliação do parlamentar, as eleições em Chapadinha sempre foram polarizadas, com uma margem de diferença em torno de um por cento, mas que, no sábado à noite, a última pesquisa que recebeu ele parecia com 52 por cento e a adversária com 48 por cento. “Ela fez campanha durante quatro anos e de uma hora pra outra aparece com um diferencial enorme, mas nós vamos aguardar os acontecimentos, e deixar que a Justiça tome conta dessa situação, porque foram presas pessoas, o Exército prendeu pessoas com maleta de dinheiro, corrupção generalizada; jogaram uns três, quatro ou cinco milhões em cima, porque realmente ela sempre esteve na frente, mas a ultrapassei e todo mundo sabe disso”, acusou.
O deputado contou ainda que na quinta-feira aproximadamente 30.000 pessoas em Chapadinha o acompanharam numa movimentação, num arrastão. “Todo mundo viu, juiz viu, padre viu, e realmente foi um verdadeiro fenômeno. E o que me chamou muita atenção foi a grande abstenção, durante a manhã, percorri as sessões [eleitorais] durante 04 horas e à tarde também, um clima amplamente favorável ao 43, o número do meu partido, e quando se abriu as urnas, viu-se um resultado com uma diferença grande, uma verdadeira incógnita que tem que ser analisado”, cobrou.
Magno Bacelar citou exemplos de supostas irregularidades, como o caso do povoado do Baturité, um policial trabalhava para o grupo adversário e que um rapaz foi preso com a sacola de dinheiro. “Então, isso ocorreu em todo o interior e lamentamos profundamente onde a intenção do eleitor não está sendo respeitado, aonde há indicio que a candidata comprava os títulos das pessoas para não votar em mim, haja vista essa abstenção enorme que aconteceu no município de Chapadinha”, afirmou.
