O deputado Raimundo Cutrim (PSD) destacou da tribuna da Assembleia, na sessão desta segunda-feira (15), o anúncio do concurso público para o Sistema de Segurança Pública, promovido pelo governo do Estado, que oferece 2.379 vagas. “São 2.000 vagas para soldados, 150 para o Corpo de Bombeiros e o restante das vagas, 229, para a Polícia Civil, sendo 40 para delegados, 40 para escrivão, 03 para farmacêutico legista, 120 para investigador de polícia, 05 para médico legista, 03 para odontologista 08 para perito criminal”, afirmou.
Cutrim disse ter ficado surpreso com o fato de o concurso não ter contemplado o Sistema Penitenciário, apesar de, segundo ele, ser um compromisso do governo. “Hoje temos somente 383 agentes penitenciários e a situação do Sistema Penitenciário é muito grave em relação ao efetivo”, analisou.
Para o deputado, há, hoje, uma campanha na mídia muito grande para desestabilizar o Sistema Penitenciário e que a prova disso é o fato recentemente divulgado de que foi o serviço de inteligência da Polícia Militar e da Polícia Civil que teria descoberto um túnel que estava sendo cavado pelos presos, quando na verdade foram os guardas da Polícia Rodoviária Federal que desconfiaram do transporte de terra em um carro pequeno, e avisaram um funcionário da penitenciária.
O deputado observou que mesmo diante dessas versões dadas pela mídia não se viu ninguém do governo dizer que era verdade ou mentira, o que contribui para que uma mentira passe por verdade. “Dizem que mentiras ditas muitas vezes passam por verdade. É como a que inventaram que “Cutrim mandou matar Décio Sá”, lembrou.
De acordo com Cutrim, a versão dada pelo Sistema de Segurança Pública de que ele teria mandado matar o jornalista Décio Sá foi uma armação hedionda diante da qual jamais poderia ficar calado. “Graças a Deus já descobrimos quem fez, quem é que estava na armação, e a gente conseguiu detectar esses fatos para que as pessoas amanhã, possam saber da verdera verdadeira verdade”, comentou.
