Manoel Ribeiro diz que sua residência não impediu vistoria no rio Oça, em SL

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Waldemar Terr / Agência Assembleia
17/10/2012 14h47

Manoel Ribeiro diz que sua residência não impediu vistoria no rio Oça, em SL
Foto original

 

O deputado Manoel Ribeiro (PTB) esclareceu, na sessão desta quarta-feira (11), que um funcionário seu não impediu que a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Estado (Sema) fizesse fiscalização no Rio Oça, em São Luís, simplesmente porque o rio não corta os fundos de sua residência. A informação prestada pelo deputado foi por conta de ofício enviado pela Sema à Assembleia, dizendo que a fiscalização não foi realizada porque o funcionário de Ribeiro tinha impedido que isso acontecesse.

 

O parlamentar do PTB afirmou que os fiscais da Secretaria de Meio Ambiente deveriam conhecer melhor os locais. “Esse Rio Oça não passa no fundo da minha casa. O Rio Oça fica do lado esquerdo da Avenida Ivar Saldanha, ou seja, Avenida São Luís Rei de França; passa ali pelo antigo prédio do Clube da Cemar, atravessa a rua Pimenta e passa pela antiga residência do Vitinho Trovão, aí ele vai pelo lado esquerdo e corta várias residências e vai se encontrar com o rio Urubu, que fica do outro lado, quando ele foi à casa do seu Raimundo Marques que mora naquela outra rua, próximo já a praia do Olho D’Água. E a cabeceira desse rio foi entulhada por uma construtora que comprou uma casa logo próxima ao retorno e o filete d’água dele está bem pequeno”, denunciou.

 

Manoel Ribeiro explicou também a resposta da Sema foi devido à indicação 130/2008, do próprio deputado, através da qual solicitava providências visando à preservação do Rio Oça, localizado ao lado esquerdo da Avenida Ivar Saldanha, em São Luís. A resposta dada pela Sema foi a seguinte: “Cumpre-nos informar que a equipe de fiscalização desta Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA) esteve na Rua São Sebastião Archer, número 02, na oportunidade em que o morador Raimundo Nonato Marques informou que o acesso só seria possível através das residências próximas ao rio. A equipe se dirigiu à residência do deputado Manoel Ribeiro e foi recebida pelo funcionário Daílson Silva Sousa, o qual informou não haver possibilidade de chegar até o rio pela parte dos fundos da residência, motivo pelo qual a vistoria deixou de ser realizada por este órgão estadual do meio ambiente, a SEMA”.

 

Após ler a resposta do órgão, Manoel Ribeiro recomendou “a esse secretário e à sua equipe que conheçam pelo menos São Luís e não fiquem escrevendo”. De acordo com o parlamentar, o que o funcionário explicou foi que através de sua casa não poderia entrar, porque ela não dá acesso ao rio, que termina onde começa o terreno que foi de Vítor Trovão. “É lá no terreno do seu Vitor Trovão que passa esse rio. Então é este o esclarecimento que quero dar à secretaria e que não escreva mais tolices para esta Casa informando coisas que eles não conhecem. Vou reiterar essa indicação e dizer que se quiserem levarei e mostrarei onde é o rio Oça”, prometeu.

 

Afirmou ainda que era “essa explicação que eu tinha a dar a esse respeito do oficio que foi feito a esta Casa, porque ele demonstra aqui que nós não sabemos, ou eu na minha casa ou meu funcionário proibiu a fiscalização de entrar”.

 


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