Deputada Gardênia Castelo defende-se de denúncias em panfletos

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Agência Assembleia
23/10/2012 14h06

 

A deputada Gardênia Castelo denunciou, nesta terça-feira (23), da tribuna da Assembléia, a distribuição na madrugada de milhares de panfletos que, segundo ela, foram confeccionados na “Imagine”, empresa responsável pelo marketing político do candidato Edivaldo Holanda Júnior. Os panfletos afirmam que ela pode ser presa a qualquer momento.

 

A deputada disse que, ao contrário de muitos, nunca teve prisão decretada. “Minha vida é um livro de páginas abertas, eu assumo todos os meus atos. Isso é uma mentira, um ato covarde, de canalhas que nem sequer assinaram o panfleto”, disparou. A deputada acrescentou que nunca esteve envolvida com agiotagem.

 

MILÍCIA

 

Gardênia disse também que ficou assustada com o vídeo divulgado na internet sobre a formação de um comitê militar de apoio a Edivaldo Holanda Júnior. Segundo ela, a formação de comitês políticos de militares é inconstitucional. “Mas o pior não é formar o comitê, o pior é o que disseram, e na presença do candidato Edivaldo Holanda Júnior. Em seguida, a parlamentar leu três trechos dos discursos dos militares gravados no vídeo.

 

Gardênia afirmou que não esperava que o adversário fosse apelar para esse tipo de coisa, mas a população é quem vai julgar. “Esse comitê foi organizado para intimidar, aterrorizar a população. E essa é uma tática comum dos comunistas”, avaliou. A parlamentar acrescentou que Edivaldo Holanda Júnior, na campanha do primeiro turno, usou até um candidato laranja para agredir a família do prefeito. “Inclusive a minha mãe”.

 

DESPREPARO

 

O deputado Magno Bacelar também se manifestou sobre o vídeo divulgado na internet. Ele disse que negar a formação da milícia é a mesma coisa de negar o Mensalão que está sendo julgado pelo Supremo Tribunal Federal. O projeto da milícia, segundo Bacelar, foi configurado, visualizado e gravado, não há como negar.

 

Segundo o deputado, a Assembléia tem que se envolver no assunto pela presença de servidores públicos que são policiais militares e dentro da categoria tem alguém servindo de massa de manobra para querer criar tumulto no processo eleitoral. “Em que país nós estamos?”, perguntou o deputado, acrescentando que isso não pode acontecer aqui no Maranhão. Para Bacelar, Edivaldo Holanda Júnior deu apoio à organização da milícia e pode ser incurso em falta de decoro parlamentar.

 

Criticou também Flávio Dino que, segundo ele, abandonou o cargo de presidente da Embratur para ser cabo eleitoral de Edivaldo Holanda Júnior. “Da maneira como está querendo chegar ao governo, passando por cima de todos, afrontando um juiz, ele não está preparado para ser governador do Maranhão”, disse.


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