Assembleia convocará a Cemar para explicar apagão em Barreirinhas

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Waldemar Terr / Agência Assembleia
07/11/2012 15h47

Assembleia convocará a Cemar para explicar apagão em Barreirinhas
Foto original

 

Foi aprovado, na sessão desta quarta-feira (7) da Assembleia Legislativa, o requerimento de autoria do deputado Marcos Caldas (PTdoB) que convocada a diretoria da Cemar para dar explicações por haver deixado Barreirinhas sem energia elétrica, na sexta-feira (02) e no sábado (03), justamente no feriadão por conta do Dia de Finados. No mesmo requerimento, Caldas pede que os representantes do Ministério Público e do Procon participem da sessão na qual a diretoria da empresa vai conceder as explicações.

 


Segundo o deputado do PT do B, em denúncia feita na sessão de segunda-feira (5), a Cemar desligou a energia elétrica do município, por dois dias, justamente num período de maior faturamento para uma cidade que vive do turismo. Na oportunidade, diversos deputados fizeram apartes ao discurso de Marcos Caldas, se solidarizando com a denúncia ou citando exemplos de ações da Cemar que também provocaram prejuízos para populações de outros municípios.

 


Durante a votação do requerimento, os deputados presentes à sessão também foram favoráveis à convocação da diretoria da Cemar, além do convite ao MP e ao Procon. Marcos Caldas afirmou que 70 por cento de todos os turistas que vêm para o Maranhão vão para Barreirinhas, localizada nos Lençóis Maranhenses, por isso é o município que mais cresce dentro do Estado, em torno de cinco por cento - o dobro de Brejo, no Baixo Parnaíba - vindos de todos os lugares do mundo e muitos vivendo na cidade, alimentando uma economia local representada por restaurantes, pousadas, comércios e bares.

 


“Barreirinhas vem sustentando o turismo do Maranhão há algum tempo e precisa ser olhada com mais carinho”, assegurou. “Os hotéis tiveram que cancelar a maioria das reservas, em torno de 60 por cento; os restaurantes que tinham sido abastecidos para receber os turistas, tiveram uma perda enorme com as suas encomendas de pescados, de caranguejos e camarões; e os cidadãos que vivem do turismo naquele município não puderam faturar durante dois dias”, enfatizou.


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