César Pires rebate críticas de Marcelo Tavares sobre redução do PIB

icone-whatsapp
Ribamar Santana/Agência Assembleia
26/11/2012 18h55

César Pires rebate críticas de Marcelo Tavares sobre redução do PIB
Foto original

 

O líder do Governo na Assembleia, deputado César Pires (DEM), rebateu da tribuna da Assembleia as críticas feitas, nesta segunda-feira (26),  ao governo do Estado, pelo líder da Oposição, deputado Marcelo Tavares, em relação ao último lugar do Brasil no Produto Interno Bruto (PIB) per capta alcançado pelo Estado do Maranhão. O anúncio foi feito recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Segundo César Pires, isto se deve ao fato de que o Maranhão aumentou sua população em 350 mil enquanto o Piauí, que era o último estado com o menor PIB per capta e agora é o penúltimo, perdeu 20 mil cidadãos. “Então não é que o Maranhão deixou de produzir, ele produziu só que a população aumentou, por isto aconteceu a diminuição do PIB e fomos ultrapassados pelo Piauí que cresceu seu PIB per capta porque sofreu diminuição de população”, explicou.

 

No entanto, de acordo com César Pires, o Maranhão cresceu na Agricultura e na exportação de suas commodities, no caso o alumínio e a soja, e cresceu 8.7% do seu PIB. Em contrapartida,  o Brasil cresceu apenas 7.5% e o Nordeste 7.2%. “O crescimento acumulado do PIB do Maranhão, nos últimos 10 anos, é de 56%, enquanto o do Nordeste é de 42.4% e do Brasil 37.1%”, observou.

 

Em relação à área da Saúde, César Pires disse que o governo apenas passou a ficar com o capital líquido dos recursos da saúde, que são mais fáceis de serem manipulados no que diz respeito à questão de melhorar a qualidade dos serviços. “Não adianta só você produzir um belo hospital, se você não tem a capacidade de manutenção, porque os recursos lá não estão direcionados nesse sentido”, argumentou.

 

Segundo ele, “apenas a leitura da resenha de um edital não mostra em profundidade o que de fato está sendo licitado. É preciso um olhar mais amplo para que não se enxergue sobreposição de licitações”, esclareceu César Pires.


Banner