Cutrim volta a questionar concessão de medalha a secretário de Segurança

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Waldemar Ter / Agência Assembleia
29/11/2012 15h17

Cutrim volta a questionar concessão de medalha a secretário de Segurança
Foto original

 

O deputado Raimundo Cutrim (PSD) voltou a tratar e questionar a aprovação da concessão da Medalha Manoel Bequimão, de iniciativa do deputado Jota Pinto (sem partido), na sessão desta quinta-feira (29). Cutrim disse que tratou do assunto novamente, porque uma pessoa o questionou o motivo de ficar “criando problema com um negócio tão simples”.

 

O parlamentar explicou que se trata de uma honraria da Casa concebida ao secretário. “Eu disse: olha, tão simples? Porque eu penso que a Assembleia Legislativa quando indica uma pessoa para receber o título de cidadão, essa pessoa deve ter algum trabalho no Estado, ele deve ter feito alguma coisa, a medalha é para quem fez e prestou relevantes serviços ao Maranhão. E pelo que vejo, eu não vi nenhum serviço prestado pelo atual secretário que merecesse essa honraria. Eu penso que é uma falta de respeito da Assembleia com o povo do nosso Estado”, afirmou.

 

Raimundo Cutrim repetiu o argumento de que atualmente o Estado enfrenta os piores índices de violência. “Hoje nós estamos vivendo no Maranhão uma insegurança jurídica que é um fato grave, é uma insegurança jurídica gravíssima. O que o atual secretário fez, com dois ou três delegados naquela comissão, contra um deputado, ex-secretário de segurança, delegado de polícia federal, uma pessoa experiente que tem um trabalho prestado aqui e em todo o Brasil! Ele, de qualquer forma, não conseguiu ainda dizer o que veio fazer, e querendo de todas as formas desestabilizar o ex-secretário, o deputado Cutrim, para que não possa ter paralelo”, garantiu.

 

Segundo Cutrim, atualmente são 44 homicídios para 100 mil habitantes na Ilha. “Será que isso está bom? Será que vocês acham que isso está bom? Talvez o deputado Jota Pinto ache que está bom, ele ache que está de bom tamanho, porque não é um parente dele, não é um irmão, não é um sobrinho; vai matando aqui aos quilos como se diz. Mas o que fizeram comigo, orquestraram, forjaram um fato para me envolver no caso do Décio Sá, é um crime hediondo meus amigos, é um fato inédito no nosso Estado, avaliem o que não fazem com uma pessoa comum do povo menos esclarecida”, criticou.

 

Falou também do caso do terreno. “O segundo fato é o terreno que eu tenho lá no Paço do Lumiar, que comprei em 99 e desde 99 a 2000 faço o muro lá, de muitos anos, fazendo devagarzinho, com recibo de tudo o que comprei e recebi, paguei e tenho os recibos todos. Depois de cinco anos, a pessoa que me vendeu e me deu as escrituras, agora descobriram que essa mesma pessoa foi denunciar ele mesmo como bandido, porque naquela época não valia nada, hoje o terreno tem mais valor, e aí eu de vítima passei a autor. É um fato inédito”, assegurou.

 

Ao finalizar, tratou do episódio dos assassinatos de Barra do Corda. “Tem mais esse fato agora de Barra do Corda, que recebi agora uma comissão, que veio esta semana e falava relativamente daquele crime do vereador Aldo, que foi assassinado antes das eleições. E, depois, me parece que o secretário, puxado para o lado da política, dizendo que alguém mandou que prendesse os dois vereadores ou envolvessem ele no processo, para que sendo assim, uma determinada ala política fosse beneficiada. Então esse é o secretário que temos”, lamentou.

 

 

 


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