Rubens Jr. propõe homenagem ao jornalista e político Neiva Moreira

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Assecom / Rubens Júnior
14/02/2013 11h47

Rubens Jr. propõe homenagem ao jornalista e político Neiva Moreira
Foto original

 

 “O Maranhão precisa resgatar o nome dos grandes homens da política e da imprensa”. Com essa frase o deputado estadual Rubens Pereira Jr. iniciou o seu discurso sobre a trajetória do político e jornalista José Guimarães Neiva Moreira, nome sugerido para o novo prédio de Comunicação Social da Assembleia Legislativa.

 

O deputado Rubens Jr. encaminhou projeto de resolução que sugere o nome “Jornalista Neiva Moreira” para o prédio de Comunicação da Assembleia Legislativa. Em seu discurso, Rubens Jr. declinou de sua proposta inicial por entender a importância que o nome do prédio da Comunicação da Assembleia seja institucional, levando em conta os inúmeros comunicadores que atuaram nos diversos veículos de comunicação do Estado.

 

“Acatamos a proposta da mesa diretora para que o auditório do prédio preste homenagem ao grande jornalista e político do Maranhão, Neiva Moreira”, afirmou o deputado Rubens Jr. Pelo projeto de resolução, o Sistema de Comunicação será denominado “Complexo de Rádio e TV Assembleia Legislativa do Maranhão” abrigando os núcleos: “Radialista Tony Castro”, “Radialista Denny Cabral”, “Jornalista Décio Sá”, “Jornalista Coelho Neto” e “Auditório Deputado Neiva Moreira”.

 

NEIVA MOREIRA

 

Deputado estadual pelo PSP (1951 a 1955) e federal, pelo mesmo partido, de 1955 a 1964, Neiva foi um dos fundadores do Partido Democrático Trabalhista (PDT) no Maranhão, após aderir à Carta de Lisboa, de 17 de junho de 1979, o documento oficial de fundação do partido, idealizado por Leonel Brizola. Deputado Estadual e líder da bancada oposicionista na Assembléia Legislativa, Neiva Moreira foi um dos líderes da “Greve de 51” que mobilizou todas as camadas sociais e se firmou como o principal movimento de massas do Estado no século XX.

 

Como jornalista, além de fundar a revista Cadernos do Terceiro Mundo, Neiva trabalhou como repórter no jornal O Pacotilha e foi dono do Diário do Povo, ambos de São Luís. No Rio de Janeiro, foi repórter dos jornais Diário de Notícias, Diário da Noite, O Jornal e revista Cruzeiro. Ainda no Rio de Janeiro, colaborou em A Vanguarda, O Semanário e fundou O Panfleto. Cassado e preso pelos militares, no golpe de 1964, Neiva Moreira é membro da Academia Maranhense de Letras, ocupando a cadeira de número 16.


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