Deputado Bira do Pindaré denuncia retaliação a professores do Cintra

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Assecom / Bira do Pindaré
05/03/2013 14h37

 

O deputado Bira do Pindaré (PT) recebeu uma comissão de professores do Centro Integrado Rio Anil (Cintra). Os educadores levaram ao parlamentar uma série de denuncias sobre as condições estruturais precárias do colégio. Quarenta e cinco professores que participaram da mobilização receberam a notícia que estavam à disposição da Secretaria de Educação.

 

O Cintra é a maior escola pública da América Latina com oito mil estudantes e está fechada atendendo uma ordem do Ministério Público. Ali foi identificada uma série de precariedades: não tem laboratório de informática, o número de professores é insuficiente, as salas de aulas estão superlotadas, a segurança é precária, não janelas, pois os vidros estão quebrados, a fiação está solta, o teto com ameaça de desabamento.

 

O Cintra está fechado em razão de uma série de denúncias que foram feitas por professores, estudantes e membros do colegiado. O diretor da escola, Arnaldo Martinho, dirige há 17 anos e nunca prestou contas para o colegiado, nem para o Ministério Público.

 

“A gestão é absolutamente autoritária. O que existe no Cintra hoje é uma ditadura. Eu estou louco para conhecer quem é esse cidadão. nunca vi um indivíduo ter tanto poder numa escola como tem esse senhor, que eu nunca vi na minha vida, eu não sei quem é”, protestou Bira.

 

O petista sugeriu duas medidas de imediato: primeiro a convocação do secretário de Educação e do diretor-geral do Cintra; em segundo lugar, um relatório de prestação de contas dos últimos cinco anos e também a folha de pessoal. Por fim propôs à Comissão de Educação da Assembleia que faça uma vistoria no Cintra.

 

Para o deputado, a visita ao Cintra ajudará a compreender por que o Maranhão figura com os piores indicadores educacionais do país. Além de explicar por que os alunos maranhenses da escola pública não conseguem tirar boas notas no Enem. “A explicação está aí: a gestão, a qualidade do ensino, a qualidade da educação que é oferecida infelizmente é absolutamente precária. Eu não poderia silenciar diante da gravidade que é o caos que está instalado hoje no Colégio Cintra”, concluiu.

 

 


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