Eliziane destaca lutas e desafios femininos e convida para sessão especial

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Assecom / Agência Assembleia
06/03/2013 16h13

 

Refletir sobre as conquistas e os desafios femininos. Esta é a proposta da Sessão Especial em homenagem ao “Dia Internacional da Mulher” que será realizada na Assembleia Legislativa do Maranhão às 11 horas desta quinta-feira, dia 07 de março.

 

O evento faz parte das comemorações da data e foi solicitado pela presidente da Comissão de Direitos Humanos e das Minorias da ALEMA, deputada Eliziane Gama (PPS).

 

Durante a sessão desta quarta-feira (06), a parlamentar convidou todos os colegas deputados para participarem da solenidade que contará com a presença dos movimentos sociais e representantes da rede de proteção dos direitos da mulher.

 

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

 

Na oportunidade, Eliziane Gama lamentou os números crescentes dos casos de violência contra a mulher e os dados que apontam que 67% dos casos ocorrem no ambiente familiar.

 

A deputada aproveitou para pedir mais uma vez que os governistas indiquem os nomes dos parlamentares que irão compor a CPI de Combate à Violência Contra a Mulher para que a comissão possa ser definitivamente instalada.

 

“Esta Casa fará uma homenagem a todas as mulheres. Porém, o que me preocupa é muitas vezes as coisas ficarem no âmbito do discurso, precisamos fazer mais para combater todo tipo de violência contra a mulher. E não haveria nada mais importante e emblemático se esta Casa homenagear as mulheres do Maranhão indicando os membros para compor esta CPI”, enfatizou.

 

MULHER NA POLÍTICA

 

Sobre a participação da mulher na política, Eliziane destacou que o número ainda é muito pequeno, mesmo a maior parte do eleitorado sendo composto por mulheres.

 

“No cenário nacional a mulher tem ocupado cada vez mais as esferas de poder, porém o número ainda é pequeno. No parlamento, por exemplo, a presença feminina faz toda a diferença, pois a atuação da mulher é diferenciada pela sensibilidade com causas importantes como os direitos dos menos favorecidos e a luta através do diálogo”, comentou.

 

Em relação à ocupação de cargos políticos nos últimos anos ela completou dizendo que: “Na política brasileira somos um percentual de 10%, já avançamos um pouco, inclusive com a partição em ministérios e com a eleição da presidenta Dilma também houve um aumento, mas ainda muito tímido e aquém daquilo que efetivamente deveria ser”.


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